A propaganda eleitoral em rádio/TV não catapultou os candidatos a governador do RN à preferência popular. Seguem patinhando.
Nitidamente não chegam ao povo. A sequência de pesquisas do Instituto Consult, três, entre 16 de junho e 27 deste mês (ontem), mostra essa anemia.
Tática de anunciar adesões de prefeitos, marido de vereadora, ex-vice de alguma coisa, patinho de borracha ou criado-mudo, não acrescentou nada. Continuam sem povo.
Cada um segura o “tchan, amarra o tchan”, mas nada de “tchan, tchan, tchan, tchan!”. Nenhum salta à frente (veja AQUI).
Os dois principais candidatos a governador, Henrique Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD), seguem ininteligíveis. Parece que falam javanês.
Já os chamados “nanicos” estão cada dia mais microscópicos, banhados em naftalina e amparados em discurso vago, inconsistente e burlesco.
Garantir educação, melhorar saúde, oferecer segurança pública eficiente e outras potocas se renovam à cada eleição. Eles fazem o mesmo.
Nanicos e “Nanicões” são repetitivos nas promessas e na ausência de resposta comum que aprendemos a fazer no jornalismo: “Como?”
– Como fazer?
Nenhum tem sido convincente. Estão ocos.
O marketing faz esforço descomunal para torná-los palatáveis e humanos, mas ambos parecem androides de uma nova versão da aventura intergalática “Guerra nas Estrelas”.
Buscam galvanizar multidão, mas a massa-gente até aqui os ignora. Estão invisíveis.
As pesquisas revelam que faltando pouco mais de um mês para fim da disputa, continuam sem puxar indecisos.
Os “geraldinos” e “arquibaldos” seguem tratando o jogo com indiferença e braços cruzados.
Como teremos um vencedor de qualquer jeito, esse vencedor sairá das urnas no devido tempo.
Mas se a decisão fosse nos pênaltis seria melhor. Pelo menos para Henrique, que jogou – e bem – futebol até bem poucos anos.
Com Robinson, caberia uma prancha de surf e em poucas baterias pontuaria mais do que o adversário.
Tem mais campanha pela frente. Ligue a TV. Vai que aparece alguma novidade, heim?
Assim como os grandões, os nanicões também prometem “recuperar a educação, melhorar saúde, oferecer segurança pública eficiente e outras potocas mais que se renovam à cada eleição”! Para ilustrar e reavivar a nossa memória, promessas nesse sentido são exaustivamente feitas desde 2006, 2008, 2010, 2012 e agora em 2014 não poderia ser diferente…