Integrante do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o juiz Carlo Virgílio não tem a “varinha de condão” para determinar – num passe de mágica – que se promova eleição suplementar em Mossoró. Mas deu empurrão para isso.
Seu último voto-vista (veja AQUI o resultado), em processo relativo ao pleito mossoroense de 2012, abriu as portas para que o TRE determine nova disputa a prefeito e vice.
Quando será? Eis a questão.
Está nas mãos do presidente do tribunal, desembargador Amílcar Maia. Ele conduz a definição.
No plenário dessa corte, Carlos Virgílio até endossou as últimas decisões majoritárias pela cassação e afastamento da prefeita e vice Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB), mas evitou ser apenas um maria-vai-com-as-outras.
Análise própria
Nos seus pedidos de vista (quando o julgador solicita mais tempo parta análise do processo), fez questão de imprimir análise própria dos autos. Polemizando ou não. Nesse mais recente recurso eleitoral, por exemplo, foi assim.
Quando o placar em sessão anterior já apontava nova condenação, irreversível, de Cláudia e Wellington, com placar de 4 x 0, ele solicitou tempo para análise mais amiúde do processo.
Completou votação final de 5 x 0, mas divergindo de alguns pontos levantados pelo relator – juiz federal Eduardo Guimarães.
Agora é esperar pelas eleições suplementares.
Por que não devo ir ao estádio no dia 05 de outubro!?
É certo que política e futebol sempre andaram juntos, até como forma de exemplificação aos fatos cotidianos. No entanto os últimos acontecimentos, tanto na esfera política (potiguar) quanto no plano do futebol guardam similitudes impressionantes que me fizeram, e ainda faz pensar, por qual motivo eu devo sair de minha casa e dirigir-me até as urnas no próximo dia 05 de outubro.
Por favor! Não me venham com essa de que o voto é a arma do cidadão, é a expressão maior da democracia! De há muito deixei de me iludir com tais chavões!
A sensação que tenho, conversando com alguns cidadãos de Mossoró acerca do último pleito para prefeito e vereador (acordaram cedo, se arrumaram, título e documento na mão, dirigiram até a seção eleitoral, pegaram fila e exerceram a democracia), é a mesma do torcedor da Portuguesa.
A incerteza dos Tribunais; as intermináveis liminares; o jogo jogado dentro de campo; a garantia de permanência na elite do futebol etc.
O torcedor luso, que acompanhou sua equipe, ao término das trinta e oito rodadas do brasileirão, saiu com a certeza de que sua equipe tinha feito o possível diante da competição. Permanecer na elite do futebol era, e é uma grande vitória, na medida como seu deu a disputa até a última rodada. Não diferente deu-se aqui nesse rincão de meu Deus. Disputa renhida! Pesquisas! Comícios! Personalidades do mundo político nacional e regional! E, ao final, um veredicto.
Os mais de sessenta e oito mil eleitores que sufragaram o nome da candidata vencedora compactuam, com os torcedores da Lusa, do mesmo sentimento. Ganharam, mas não levaram!
A voz soberana dos Tribunais é que vai fazer valer a “democracia”.
Ah! E vendo os noticiários com os últimos acontecimentos políticos, as intermináveis reuniões de nossos “representantes”, discutindo “alianças” ou seriam “interesses” (próprios e familiares), me faz vir à memória o, não menos mal fadado, Clube dos Treze. É a cartolagem política pondo na mesa suas cartas (falam-se até em pacto pelo Estado, interesse público, candidatura única para “salvar” o RN do caos). Discurso parecido também no futebol pelos dirigentes: estádios caindo aos pedaços (o Nogueirão é exemplo disso), violência, falsificação de ingressos, desrespeito ao torcedor, superlotação, falta de conforto, preços extorsivos, etc. É o reflexo no plano político: escândalos, superfaturamento em obras, ingerência em outros poderes, falcatruas, propina, caixa dois, mensalão e etc.
Daí eu me pergunto: Será que saindo para votar, nas próximas eleições, o candidato ou candidata escolhido por mim não terá sido “fruto” de alguma propaganda subliminar; de alguma promessa feita por outro político no qual me causou encanto; de exposição exacerbada em jornais (que nem leio), rádios (que pouco ouço) ou TV (raramente assisto aos programas regionais); ou da “beleza” da propaganda eleitoral gratuita??? A certeza que fica é que não estou preparado para votar, dado o cabedal de situações a que sou exposto e se sou, talvez não tenha sido eu, foi o meu subconsciente. Entendeu? Não? Nem tente. Por isso… Melhor trocar de canal e assistir um filme.
Antônio Carlos Lima Martins
Torcedor/eleitor
Coincidências entre e política e futebol são meras semelhanças, mas não devem ser iguais. Primeiro, porque futebol não é democracia, não depende do torcedor e segundo porque eleitor não pode ser torcedor, mas tomador de decisão. Em relação à semelhança do suposto tapetão, pode-se questionar a pena, mas não os crimes. O STJD não tem/tinha procedimentos claros sobre a pena a ser aplicada no caso, diferentemente da Justiça Eleitoral, cujas penalidades estão inscritas em código jurídico nacional. O que nos resta como eleitores/torcedores é que a lei seja rígida, ágil, imparcial e justa para que defenda nosso direito e nossa democracia. Não nos cabe o papel de torcer por candidatos, mas de cobrar que sejam limpos, éticos e honestos. Só assim teremos uma verdadeira democracia.
MAIS TRISTE SEU ANTONIO É SER O CANDIDATO E TER QUE OUVI DO SEU COLEGA DE TRABALHO: É EU VOTEI NO MALA, VELA O ÓCULO QUE ELE ME DEU. UM ÓCULO DE QUINTA CATEGORIA. E AINDA QUEREM QUE EU SEJA CORPORATIVISTA.
ATÉ QUE ENFIM.///
“16/02/2014 07h56- Atualizado em 16/02/2014 07h56
OAB entra neste mês com ação para mudar correção da tabela do IR
Objetivo é que Supremo suspenda uso da TR e mande corrigir pela inflação.
Conselho federal da entidade aprovou nesta semana ajuizamento da ação.
Mariana OliveiraDo G1, em Brasília
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrará até o fim deste mês com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a mudança da forma de correção da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física, segundo informou o presidente nacional da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coêlho.
SÓ FALTA AGORA APARECER ALGUM IDIOTA PARA DIZER QUE ISTO É COISA DO PIG.
Leiam o que determinou esta tomada de posição por parte da OAB:
“O cidadão que ganhava até seis salários mínimos há quinze anos não pagava o imposto de renda. Hoje, esse patamar está em dois salários mínimos e meio. Então, uma defasagem de 60% em 15 anos” declarou Marcus Vinícius Furtado Coêlho, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil.
Se brincar o PT vai cobrar imposto de renda até de recebedor do Bolsa Família.
Os salários aumentam em média 8%, a inflação 10% e a correção da tabela do IR é de apenas 4,5%. O trabalhador é garfado dos dois lados. Primeiro o reajuste salarial fica abaixo da inflação, segundo, mesmo com um reajuste salarial inferior a inflação passa a pagar, todos os anos, MAIS imposto de renda.
Por que tem que ser assim?
Porque se não for assim como pagar diárias de 26 mil reais para a Dilma se hospedar em hotel de alto luxo.
O povo?
O povo dorme mesmo no chão e come sem mistura.
O pior é que se entrar o netinho do maior engabelador político da história deste país a coisa vai é piorar. Meu medo é que estejamos caminhando para um precipício.
Judiciário desprestigiado junto a opinião pública, Legislativo desmoralizado e o Executivo mergulhado na mais completa corrupção.
O que sobra?
É preciso dizer…
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O MAR FICA MAIS CALMO ANTES DO TSUNAMI.
Inácio Augusto de Almeida