O encontro aconteceu à tarde desse sábado (21) na casa do casal em Tibau (42 km de Mossoró), à beira-mar.

Os primeiros convidados começaram a chegar um pouco antes das 13h. Até próximo de 16h ainda existiam remanescentes do encontro, classificado por Carlos como "uma primeira conversa para quebrar o gelo".

Ele também assinalou para alguns interlocutores: "Vamos nos aproximar mais (…) independentemente da cor partidária".

A própria governadora fez questão de servir a vários convidados, à mesa, transitando sobre sandálias simples e vestes sem formalidade alguma.

Algumas esposas desses políticos também estavam presentes, além do ex-deputado estadual Francisco José (PMN), economista Elviro Rebouças, auxiliares de governo Aglair Abreu e Fatinha Moreira, entre outros.

Carlos e Rosalba não abriram nenhuma conversa reservada para governistas ou oposicionistas. Inicialmente, um bloco de vereadores do governo sentou à parte num espaço, mas sem que isso representasse isolamento ou privilégio.

Em conversas pontuais, política sucessória e administração estadual estiveram em pauta, mas sem qualquer rigidez.

Ficou nítido que Carlos Augusto, líder do rosalbismo, manteve seu ritual já bem conhecido: começou a puxar para si o controle das coisas na sucessão de Mossoró. Tanto que aliados de peso como a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM) e seu marido, deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), sequer foram chamados à confraria.   

Foto – Na contraluz, nenhum rosto se destacou; no almoço, a ideia foi tratar a todos de forma equânime, sem luminosidade especial para ninguém. Elementar e sintomático.

Veja adiante:

– Carlos Augusto diz, em almoço, que pode apoiar Larissa Rosado a prefeito;
– Rosalba admite dificuldade, mas aposta em superação de crise no Estado;
– Postulação de Chico Carlos a prefeito, de Mossoró, é ignorada por Carlos Augusto;
– Sandra Rosado e Carlos Augusto trocam "figurinhas", em meio a almoço em Tibau.