Os números de pesquisas que avaliam intenção de voto do natalense, à prefeitura, às eleições do próximo ano, não deixam dúvidas: existem dois gigantes: Carlos Eduardo Alves (PDT) e Wilma de Faria (PSB).
O restante parece figurante, corre por fora e aposta no tempo/conjuntura, além de trabalho para atropelar adversários na própria campanha.
Carlos e Wilma já foram adversários, tornaram-se aliados. Ele, acabou sendo o seu vice nas eleições de 2000 e com a renúncia dela à disputa ao Governo do Estado, em 2002, transformou-se em prefeito, reeleito em 2004.
Hoje estão teoricamente separados, mas não são adversários.
É possível uma composição entre ambos em 2012? Sim, é possível. Mas num segundo turno, caso um deles chegue a esse estágio, sem a “companhia” do outro como contendor.
A junção num primeiro turno é perto de improvável. Impossível, não.
Os adversários estão fragilizados. Da prefeita Micarla de Sousa (PV) ao grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que a propósito até admite apoiá-la à reeleição.
Claro que um coro vai ecoar proclamando que “é muito cedo” para afirmações definitivas e conjecturas. Faz sentido.
Mas em política, quem não trabalha tentando prever o futuro ou concorrer à sua formação, fica para trás. Para a plateia tudo parece precipitação ou puro açodamento. Aos profissionais da política, não. Tempo é ouro.
Veja os números da Pesquisa do Instituto Certus, publicada ontem na Tribuna do Norte e reproduzida por este Blog:
Carlos Eduardo (PDT): 40,8%
Wilma de Faria (PSB): 20,2%
Rogério Marinho (PSDB): 8%
Felipe Maia (DEM): 3,6%
Fermano Mineiro (PT): 3,4%
Micarla de Sousa (PV): 2,4%
Hermano Morais (PMDB): 2,4%
Fábio Faria (PMN): 2%.
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