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quinta-feira - 18/06/2009 - 20:58h

Caso Capitão 40 – II

Amigo de Gustavo Rosado teria “acertado” todo o esquema clandestino

O caso conhecido como “Capitão 40” (veja postagem abaixo) pode ter desdobramentos devastadores para a facção da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM). A começar por seu irmão, o agitador cultural Gustavo Rosado.

Depoimentos colhidos pelo juiz da 34ª Zona Eleitoral – Pedro Caldas, no dia 8 deste mês, à tarde, no Fórum Municipal, tendem a gerar efeito bumerangue para nomes da coligação denunciante “Força do Povo”. A expectativa de que os ouvidos dessem sustentação ao que fora denunciado, terminou se frustrando.

Suas contradições e inconfidências revelaram sinais de que o chefe de Gabinete da prefeitura, Gustavo Rosado, estaria por trás de uma trama para prejudicar as candidaturas a vereador e prefeito de Lahyrinho Rosado (PSB) e sua irmã, Larissa Rosado (PSB). Os dois eram respectivamente candidatos a vereador e prefeito no ano passado em Mossoró.

A representação dessa aliança política que aponta uso do Departamento Estadual de Trânsito para favorecimento de Lahyrinho e Larissa, dificilmente será endossada pela Justiça. Os depoentes José Edílson Rodrigues (Romarinho), 43; José Tarcílio Fernandes Vieira, 41, e Magno Rocha de França, 34,  tropeçaram nas próprias palavras.

E olha que foram arrolados como testemunhas da Força do Povo. Caíram em várias incoerências. Além disso, terminaram por oferecer pistas ao entendimento e origem da trama.

O nome do jogador de baralho, sinuca e galista Sílvio Rebouças, o “Silvinho”, surgiu como a pessoa que teria articulado as gravações clandestinas e supostas fraudes. Os três depoentes pelo menos nesse pontos foram afinados.

O intuito de Sílvio seria o de incriminar os candidatos, além do capitão Alessandro Gomes da Polícia Rodoviária Estadual. Romarinho detalhou no termo de oitiva (depoimento) como foram os primeiros contatos para acerto:  

“(…) Que frequenta muito o Vuco-Vuco onde tem um “cassino” de jogo; que neste local foi procurado pela pessoa de Sílvio Rebouças, o qual já mostrando saber que o depoente estava com uma moto apreendida, falou que tinha um esquema para a liberação dessas motos e perguntou se o declarante tinha coragem de gravar uma conversa sobre esse fato”;

"(…) Que foi Sílvio Rebouças que mandou o declarante procurar Lairinho e Larissa Rosado para fazer essa gravação; que fez essa gravação com um gravador semelhante a uma caneta que era colocada no bolso da camisa”.

Dada a palavra ao advogado de Lahyrinho, Larissa, capitão Gomes e do ex-deputado federal Laíre Rosado (também acusado pela Força do Povo), esse levou Romarinho a repetir detalhes surpreendentes sobre a conexão Silvinho-Gustavo. Ou seja, indícios mais do que fortes de que existia uma conspiração e ela não seria um serviço autônomo de Sílvio Rebouças.

Ele é conhecido como alguém sem profissão definida e nada cerebral. 

Romarinho respondeu que “(…) fez as gravações a pedido de Sílvio Rebouças com quem tinha amizade há muito tempo, inclusive Sílvio tinha arranjado um emprego em uma empresa que presta serviços à Petrobras; que esse emprego é bem anterior aos fatos de que tratam os autos”;

"(…) Que conhece Gustavo Rosado irmão da Prefeita Fafá Rosado apenas de palanque; que se considera pessoa bem próxima de Sílvio Rebouças”;

“(…) Que até agora nem o declarante nem ninguém de sua família tem cargo comissionado na prefeitura nem tem promessa de obter tanto”;

“(…) Esclarece que as conversas que teve com o Capitão Gomes foram as conversas gravadas que estão nos autos; que todas as gravações que fazia era entregue a Sílvio no mesmo dia";

Em seguida, o mesmo depoente entra em contradição, conforme o que atesta o termo de oitiva:

“(…) Lido para o declarante parte do diálogo degravado às fls. 12 dos autos, a começar do trecho em que Capitão Gomes teria dito ‘Edilson eu vou fazer esse negócio aqui (…)’ até a parte em que Gomes teria dito ‘Eu tou precisando de seu voto, viu’, não reconhece esse diálogo com esse conteúdo degravado, áudio supostamente feito por ele com o capitão Gomes”.

Nota do Blog – Veja em seguida o que outro depoente relatou, tornando ainda mais delicada a relação entre Gustavo Rosado-Silvinho nesse caso.

Foto: Acervo do Blog do Carlos Santos (Gustavo, de óculos e boné).

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Comentários

  1. Daniel Dantas diz:

    Esta começando a apararecer a verdadeira face maquiavélica de Gustavo Rosado. Isto em qualquer país sério ensejaria sua demissão sumária. E se comprovando todos os fatos o ” casal” responderá na justiça por seus delitos.
    Por tabela deve-se chegar a mais um processo de cassação da já suspeita Fafá Rosado. Que não saira imune a toda essa sujeira.
    Espero que a imprensa azul, notície com o mesmo estardalhaço que foi dado na época.

  2. alcides diz:

    Quem diria que a podridão era tanta no Palacio. Coitada da nossa alcaide.

  3. alcides diz:

    Fico a imaginar os Rosados integros, honestos, trabalhadores(em toda familia tem exceção) que já faleceram se revirando nos tumulos e os que ainda estão vivos, com vergonha e admirados com tanta podridão.

  4. Carlos Henrique Saldanha diz:

    Pela turma que aparece na foto, essa festa deve ter sido no hospital da maisa. Vixe do povo festeiro.

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