Por Marcos Ferreira
Desde quando ingressei nesse universo dos homens de letras, mais especificamente no âmbito de Mossoró, já me dei conta de que o ramo de livros era (e sempre será) bem menos um comércio do que uma ideologia. Sim. As pessoas que empreenderam, ou ainda empreendem, na seara da literatura não podem ser vistas tão só como empresários, mas, sobretudo, como idealistas. Quem semeia livros, como alertava o bardo condoreiro Castro Alves, é deveras bendito.
Aqui tivemos, entre outros bibliófilos, um Raimundo Soares de Brito e um Vingt-un Rosado, dois titãs de nosso meio literário que dedicaram as suas vidas à fomentação e promoção dos livros nesta sociedade mais propensa e receptiva a uma cultura lampiônica (com muita chuva de bala e cheiro de pólvora) do que à valorização dos seus escritores e da sua produção livresca.
Sob o aspecto urbanístico e demográfico, Mossoró cresce de maneira notável. O censo de 2021 aponta que já ultrapassamos os trezentos mil habitantes. Todavia, enquanto avançamos do ponto de vista econômico, urbanístico e populacional, encolhemos no tocante ao interesse dos mossoroenses por livros. Basta, parodiando o também poeta Vinicius de Moraes, darmos uma olhada na explosão de bares pela cidade, todos cheios, salvo exceções, de pessoas vazias.
Tirando-se as exceções, como eu destaquei, trata-se de uma gente endinheirada, elite posuda e altiva que não frequenta uma livraria — que dirá um sebo! — nem pega num livro porque teme, ao que parece, que os dedos lhe caiam pelo tronco. Muitos aqui nasceram, cresceram e enricaram sem nunca terem lido um gibi ou revista Caras. Por incrível que pareça, isso não é impossível.
Ter bastante dinheiro, luxo, riqueza material e status, outra vez recordando que há honrosas exceções, são prioridades da manada inculta e bela, como diria o parnasiano Olavo Bilac. Livro por aqui, como em vários lugares, é uma excrescência, uma futilidade, perda de tempo. O mossoroense prafrentex, habitué de todas as baladas e inferninhos das sextas e sábados à noite, não troca uma dúzia de Heineken pelo solitário exercício de queimar pestanas com livros.
Hoje em dia, infelizmente, a exemplo do que ocorre com as árvores e com o nosso agonizante rio, Mossoró perdeu ainda mais a sua pouca tradição no estímulo às letras locais. Somos, entre outras coisas a serem lamentadas, um cemitério de livrarias. Todas as principais livrarias que abriram aqui tiveram curta existência. A melhor delas foi a Café & Cultura, da senhora Ticiana Rosado.
De portas abertas, podemos citar a Livraria Independência, no Centro, e a L Cultural, no Partage Shopping. Entretanto esses dois estabelecimentos, por razões opcionais ou físicas, não disponibilizam mesas, cadeiras nem café para sua clientela. Isto, na minha concepção romântica de casa de livros, representa um ponto negativo, pois dessa forma tais endereços perdem duas coisas que considero relevantes numa livraria: a interatividade e a ambiência entre o seu público.
Na Café & Cultura, a propósito, além do ótimo acervo literário, usufruíamos dessa interação e de bate-papos regados a cafezinhos de primeira qualidade. Ali eu despertei e retribuí amizades que conservo até hoje, como o advogado André Luís e o magistrado Jessé de Andrade Alexandria, este que assina o prefácio do meu primeiro livro de crônicas, a ser lançado até meados deste ano.
O livro é imprescindível para a formação de uma sociedade mais justa, igualitária e humanitária. E se não existem casas comerciais para a venda desses produtos, enfim, a naturalmente arisca população só tende a se distanciar do interesse pela leitura. Pois, como sabemos, quem ou aquilo que não é visto não é lembrado. Aposta-se uma dinheirama nesta cidade em toda sorte de negócios, contudo os investimentos no comércio de livros não podem ser vistos a olho nu.
Todo dia abre-se um novo bar em Mossoró, uma casa de pasto, um magazine no Centro quanto no Partage, despontam arranha-céus nas áreas nobres, pipocam farmácias, drogarias em toda parte, surge outro não sei o quê mall, uma igreja aqui, um bordel acolá, no entanto o pessoal cheio da grana não arrisca um centavo sequer na abertura de uma nova e autêntica livraria neste município.
Triste Mossoró que um dia se candidatou, para vexame daqueles com um mínimo de pudor, ao título de “Capital Brasileira da Cultura”. Tal arroto publicitário encontrou muitos entusiastas sem um pingo de semancol. A imprensa, instigada monetariamente pelo Palácio da Resistência, boatava isso num dia sim, no outro também. O último balde d’água fria nesse delírio coletivo, pelo que recordo, foi em 2007, quando escolheram a cidade mineira de São João del-Rei.
Nessa vasta e imprevisível lavoura da literatura, portanto, sou um mero campônio do verso e da prosa com a esperança de que nossa paróquia de Santa Luzia ainda cumpra o seu ideal. Para mim, por exemplo, é motivo de grande inspiração termos em Mossoró, contando atualmente com noventa e sete anos de idade, um escritor da importância e tenacidade de um Obery Rodrigues.
No dia 13 de janeiro de 2017, por uma dessas trapaças do meu antigo correio eletrônico, tive um e-mail de Obery Rodrigues extraviado. Somente esta semana, enfim, minha Natália conseguiu resgatá-lo.
Naquela oportunidade, para minha honra e alegria, o senhor Obery me cumprimentava pelo lançamento da segunda edição do meu livro de poemas A Hora Azul do Silêncio, que lhe fora dado de presente por sua prima Conceição, viúva de Souzinha, do Parque Elétrico.
Julgo oportuno transcrever o e-mail:
“Sr. Marcos Ferreira,
Recebi de presente de minha prima conceição, viúva de Souzinha e, atualmente, uma das principais sócias do Parque Elétrico, o livro ‘A Hora Azul do Silêncio’, de sua autoria. Não o conheço pessoalmente, mas soube que é mossoroense, meu conterrâneo. Quero felicitá-lo pelo livro, o melhor que eu já li da poesia de Mossoró.
Seu livro está excelente, seus sonetos — gênero da minha preferência — são primorosos. Quando eu era adolescente tinha três desejos: ser poeta, aprender a dançar e a tocar violão. Nem sou poeta, nem sei dançar e nem toco violão. Mas consegui outras coisas e, embora já aposentado com 92 anos, me considero um homem realizado familiar e profissionalmente.
Parabéns pelo seu excelente livro — Obery Rodrigues”.
Enquanto houver pessoas como Obery Rodrigues, a esta hora em plena atividade literária, creio que nem tudo está perdido.
“O pulso ainda pulsa”, como na letra daquela famosa canção dos Titãs. E assim, quem sabe diante desta crônica esperançosa de hoje, na minha maneira romântica de enxergar a questão, algum indivíduo bom de bolso resolva abrir mais uma livraria neste município.
Marcos Ferreira é escritor
Parabéns meu amigo! Mais uma vez cirúrgico com as palavras, ao tratar de uma situação tão importante como é o descaso do nosso povo com a leitura. Mossoró arrota cultura,mas ignora os livros e o conhecimento. Somos um sepulcro literário!
Muito obrigado, meu amigo.
Forte abraço.
Cadê a palavra para eu emitir uma opinião, um comentário? Falta-me esse poderoso instrumento para dizer realmente o que é e o que representa essa crônica. De verdade e de coração: simplesmente tocante! Uma coisa é certa: todos os domingos, impreterivelmente, meu léxico, cresce e prolifera, aqui. Texto de uma grande profundidade, verdade e realidade: existe um déficit (itálico) enorme no que tange à aquisição de uma maravilhosa livraria (com “muuuuuitos” livros, mesas, cadeiras, cafés e chás) na nossa cidade. Isso além de fomentar o progresso, também empresta espaço às amizades, ao afeto, à VIDA, como um todo. Um abraço à pessoa de Nat.
Muito obrigado, minha querida. Sua leitura e opinião é sempre uma alegria e uma honra. Forte abraço.
Bom dia, Marcos!
Tão importante esse teu pensar sobre o descaso das pessoas em relação a literatura. Deveras preocupante!
Mas uma coisa é certa, apesar dos pesares, é nosso dever, enquanto boias – frias na lavoura literária, empunhar essa bandeira e seguir a frente na seara das letras! Parabéns!
Obrigado, poetisa.
Grande abraço!
Um adendo: poeta, é possível gostar da noite e não ser vazio? Porque me parece – mas você colocou no texto as exceções – que Mossoró só tem pessoas vazias. Sobre livrarias, acredito que o capitalista, o investidor possui uma visão de rentabilidade. Você se esqueceu de mencionar, por exemplo, o incentivo do poder público na formação de leitores. Isso passa por uma cadeia de coisas e não é tão simples como a crônica tenta mostrar, apontando para os frequentadores de determinados lugares a culpa por não termos bons espaços literários. Ao contrário. O tema é tão vasta que se eu fosse o amigo – coisa que eu não sou e não quero exercer aqui qualquer influência sobre seus temas de escrita – me aprofundaria mais na temática, ressaltando a parte dos investimentos ao fomento literário ou cultural – para ampliar o debate. Assim, como colocou, me parece apenas culpa das pessoas comuns – medianas – e os bares e não sei quantas outras coisas. De criança se cria o hábito da leitura e segue pela vida. Outra coisa: não use sua régua para todos. Tem muito intelectual de primeira aí que curte a vida e não vive dentro de casa ou numa rede como esse homem (risos). Tem gente que sabe dosar as coisas: sabe tomar uma no bar e escrever divinamente bem, e até melhor que muitos. Exemplo: Cid Augusto, a quem, em algum tempo atrás, você devia favores e sei lá, deu a doida e cuspiu no prato onde comeu, escreve mil vezes melhor que muita gente e é um boêmio de primeira grandeza. E tantos e tantos. Se você escolheu viver dentro do quadrado da sua casa, homi, é uma opção sua, mas não diga que o povo que toma uma ou que tem dinheiro se treme em pegar num livro não! kkkkkkkkkkk Mas dou o desconto que pelo menos dessa vez não generalizou. Abriu uma “exceção” ao pensamento uniforme de que todo mundo deve ser igual. A crônica está aquém, ainda, da profundidade do debate. Passa longe. É apenas uma pedrinha na complicada engrenagem cultural. Mas já é alguma coisa. Tem menos veneno também. Foi um momento de sensatez no debate. Porém, reforço, não chega perto de abarcar a problemática. Vale o esforço de trazer o problema à tona. Bom domingo e deixe o pessoal beber. Essa visão romântica de café aí com livros no meio não é muito Mossoró. Mas dizem que no shopping tem um café em frente à livraria. Tu compra o livro e ler lá. Deixe de paranoia em querer moldar o mundo ao seu, poeta! Genildo Costa tá na área.
Durante toda a crônica tive o cuidado de frisar (varias vezes) que existem exceções e que, obviamente, não estou generalizando. Agora, porém, se você no seu mesquinho vocabulário e português de quinta) não sabe o significado do verbete exceção, aconselho que busque socorro no pai dos burros: o dicionário, acaso também não saiba o que é pai dos burros. Quanto a você apontar quem escreve bem ou mal, saiba que o correto não é “compra o livro e ler”, como você grafou, mas sim “compra o livro e lê”. E não tenha a cara de pau de colocar a culpa no corretor ortográfico do telefone. Quem é tão afoito em apostar erros alheios deve primeiramente eliminar os seus. Quanto a esgotar esse assunto numa simples crônica, que convém não seja longa, jamais tive esse intuito. Só mesmo uma cabeça de beócio como a sua para pensar o contrário. Sobre cuspir no prato, rapaz, trata-se de mais uma leviandade sua.
Sobre Cid, a quem você agora tenta envenenar contra mim, saiba que somos bons amigos há mais de vinte anos e se trata de uma pessoa que sempre esteve ao meu lado em momentos difíceis e ao qual sou muito grato.
Nota do Canal BCS – Tenho visto que há muito tempo, infelizmente, esse espaço para comentários, reparos, ponderações, críticas ou episódicos elogios, é utilizado de forma nociva, provocativa. Quero pedir um pouco de bom senso, moderação, urbanidade. Se há necessidade de duelos verbais, provocações, ataques pessoais, por favor administrem seus sentimentos. Nessa página não temos interesse algum em promover ódio, discórdia gratuita etc. Se não for possível o autocontrole, nós faremos (já começamos) usando o dispositivo de moderação. É isso. Tenham todos um ótimo domingo.
NOTA DO CRONISTA – Concordo plenamente. Faço minhas as suas palavras. E, como sempre busquei me comportar, darei o exemplo. Pois aqui neste nobre espaço de informação, opinião e cultura do Canal BCS tenho a honra de ser cronista dominical. E em várias oportunidades respondi a certas provocações, maledicências e comentários maldosos com a fleuma de um peixinho de aquário. Acontece, entretanto, que paciência tem limite. Às vezes, quando os bons modos são vencidos pela grosseria, é preciso um coice para frear um jumento.
Bom dia, MF.
Texto bom é aquele q possibilita reflexões e… respostas, intervenções.
Vc ganha o dia mais uma vez.
Já li os comentários anteriores e não vou me repetir. Vou lembrar, sim, do alumbramento q tive quando avistei aquele ruge ruge de gente na “Livraria e Papelaria Walter Wanderley”, que funcionou no térreo do “Esperança Palace Hotel”, quando, menino de calças curtas, vi a cidade de Mossoró, pela primeira vez [Tinha vindo com meu pai, q trazia galinhas caipiras para vender, embaixo das pontes. Havia esse comércio lá. Depois, ele me mostrava a cidade – ele, impaciente com tanta curiosidade minha, pq tudo tinha q ser feito no tempo marcado pelo dono do misto, pra se voltar ao Apodi].
Aqui, nos tempos correntes, a leitura e outras atividades culturais é coisa rara. Colocam culpa na pandemia, mas isso não cola, pois já faz um tempo que vivemos da urgência dos eventos e dos livros apressados, sem a maturação das gavetas…
Livrarias fecham por falta de clientes. Imagine a decepção quando vimos q a Cooperativa Cultural da UFRN fecharia a sua pequenina filial (?) no Campus da UERN… por falta de clientes!
Enfim, há um mistério a ser pesquisado, dado a quantidade de universitários q a cidade comporta.
Parabéns pela foto solar no perfil. Vitamina D é tudo. Vou aproveitar, então, essa luz toda q lá fora me chama.
Querido Aluísio Barros,
Você é poeta até debaixo d’água, chova ou faça sol.
Seu comentário poético é um luxo.
Forte abraço!
Lembro-me de quando foi fechada mais uma Livraria em Mossoró e nós, um grupo de escritores, estávamos no lançamento de um livro. Por ser o autor bem relacionada ao meio social da cidade, o evento estava repleto das maiores e mais expressivas figuras do nosso meio econômico, social, cultural e literário. Nos discursos que antecedeu a sessão de autógrafo, o assunto era, justamente, a do fechamento das Livrarias na capital do país de Mossoró. De todas as bocas, uma só frase: absurdo isso! E as ladainhas se expandiam em fervorosos registros de apoio e incentivo à cultura. Pois bem, discursos terminados, sessão de autógrafos iniciados, comes e bebes à vontade, música de boa qualidade, ambiente de primeira, plateia em torno de 400 pessoas. Final do espetáculo: 32 livros adquiridos pelos presentes. Desses, pelo menos a metade comprados pelos amigos escritores do autor. Moral da história: a oratória ainda está longe da prática.
Meu caro amigo Marcos, feliz da vida por ver mencionado, nessa crônica, o meu também amigo Obery Rodrigues. Já disse, em algumas ocasiões, que Obery é um escritor que todos nós precisamos ler. Suas crônicas são verdadeiras obras de arte, pois conseguem unir a prosa com a poesia, pois suas frases textuais são recheadas do mais puro poema provinciano. E do alto de seus 97 anos continua produzindo (ano passado lançou mais um livro), além de conservar, na memória – relatando em conversas -, os acontecimentos da sua querida cidade de Mossoró. Obery serve de parâmetro, com toda a certeza. Aconselho aos mais novos, aos que estão começando no universo da literatura, que leia-o. Um bom domingo.
Prezado escritor Raimundo Antonio,
Boa tarde.
Essa representativa e perturbadora história narradada por você é digna de ser transpostada para a dimensão de um conto ou crônica. Grato por sua presença neste espaço, sua opinião e informações sobre o nobre escritor Obery Rodrigues. Forte abraço e uma ótima semana para você.
Marcos Ferreira.
Minha inspiração no mundo literário <3
Obrigado, amorzinho. Te amo!
Beijos deste seu pai e admirador.
Com o advento da internet e toda parafernália tecnológica, toda a cultura de livrarias caiu em desuso por uma pupulação cada vez mais alienada. Há nos dias de hoje um culto a ignorância. Como diria o Raul Seixas: “Falta de cultura pra cuspir na estrutura. Abrir um bar, ou uma igreja tem dado mais lucro que se aventurar em abrir uma livraria aos moldes da saudosa livraria Café e Cultura. Tem que ser um sonhador, um idealista pra empresariar tal ideia! Essa é a triste realidade… Abraços caro poeta!
Prezado poeta Airton Cilon,
Boa tarde tarde.
Você, como sempre, consegue enxergar acima da manada. Grato por sua presença e opinião neste espaço.
Cordialmente,
Marcos Ferreira.
Boa noite, amigo Marcos!
Domingo é dia de uma Boa leitura. Sucesso!
Encantada com sua crônica englobando um tema tão pertinente, que abre um leque para reflexões e questionamentos. Sempre pontual no seu pensar e desdobramento do seu texto. Parabéns, amigo poeta!
Um abraço recheado de carinho e admiração das bandas do Norte.
Querida poetisa Rizeuda,
Boa tarde.
Meu carinho e dívida de gratidão para com você só aumentam. Por essas e por outras. Muito obrigado. Vai um beijo para você aqui das bandas do Nordeste.
Marcos Ferreira.
Marcos muito bom esse seu texto , já venho comentando sobre esse assunto a muito tempo, o número de leitores diminuem a cada ano , livrarias fecham por falta de clientes, esse fenômeno não é só dá nossa Capital Brasileira da Cultura mas do mundo todo, especialistas no assunto falam diversos motivos para tal fenômeno e não existe uma explicação plausível para isso, uns dizem que a culpa é da internet, outros dizem é o preço dos livros que é um absurdo, outros a falta de incentivo por parte dos Pais, realmente não sei o que dizer mas fico triste em ver cada vez menos leitores e vejo nossos jovens cada vez mais vazios, lendo coisas tolas desnecessária com conteúdos que Não leva a nada.
Prezado Raniele Alves,
Boa tarde.
Obrigado pela leitura e correta compreensão da temática exposta.
Forte abraço e uma ótima semana para você.
Marcos Ferreira.
Meu querido poeta, a tua indignação é um brado que expressa uma inquietação da cidade que ainda permanece viva com a sua legião de escritores e adeptos dos espaços onde outrora tínhamos o privilégio de renovar o abraço sincero e ensaiar a boa prosa, uma boa cantiga de nossos parceiros e letristas, leitores do nosso chão dos monxorós. Que esta tua vibração e resistência nos ajude a reinventar os próximos atalhos nesses tempos sombrios de tamanha insensatez. É natural que seja assim, caro amigo. A cidade parece ter a cara do silêncio e da mediocridade quando imaginamos ser possível uma outra performance de gestão pública. Nada de tão extraordinário. O que tá posto é real, não é ficção. Abraço fraternal. Avante.!
Querido poeta Genildo Costa,
Boa tarde.
Você, lá se vão décadas, é um patrimônio cultural em prol, sobretudo, de duas cidades: Grossos e Mossoró. Sua amizade e parceria muito me honram. Forte abraço para você e minha querida amiga Irene Aquino.
Marcos Ferreira.
Grande amigo, Marcos Ferreira. Em se tratando de livros e leitores me veio à tona a lembrança do fantástico , Ledo Ivo.
Em palestra na nossa antiga “Furrn” , nos anos 90, hoje Uern, reclamava exatamente sobre isso: a ausência de leitores , mesmo no meio acadêmico. Já naquela época.
Exatamente, caro poeta Francisco Nolasco.
Você ilustrou bem essa velha problemática com o depoimento do poeta Ledo Ivo. E, ao que parece, a situação só piorou. Sobretudo em Mossoró.
Cordialmente,
Marcos Ferreira.
Grande Marcos Ferreira, o que poderia acrescentar a tão lúcido texto? Nada além de agradecer mais uma vez vez. Obrigado pela escrita.
Muito obrigado, meu caro Marcos Aurélio.
Forte abraço e um ótimo dia para você.
Marcos Ferreira.