A chapa Josivan Barbosa (PT)-Rútilo Coelho (PDT) à Prefeitura de Mossoró, que petistas e pedetistas ensaiam e trombeteiam como “certa” e “fechada”, pode não ser irremovível.
Alguns partidos fora do universo de diálogo com os dois não entendem o porquê dessa arrumação há quase um ano das eleições. Quem já abriu conversação com os dois partidos, também não.
Na verdade, é algo incomum.
Sem um espaço a vice para ser discutido e com dificuldade de se abrir à aliança na chapa proporcional (a vereador), o PT de Josivan Barbosa volta a olhar o mundo para dentro de si. Ou seja, dificulta o fortalecimento do projeto de chegada à prefeitura, por suas limitações de quintal.
Até parece que sua prioridade é fazer bancada de vereador e não a de eleger o prefeito. Parece.
O Palácio da Resistência mandou de última hora o projeto da previdência dos servidores para a Camara Municipal e foi aprovada na surdina. Não se discutiu com servidores nem com o sindicato os pontos desse projeto. Isso é que eu chamo de subserviência dos vereadores e de ditadura do Palácio.
Entender os partidos políticos é algo fenomenal. Parece não haver exceções quando o que mais importa são questões partidárias internas, isto é, tudo que realizam é pensando no próprio umbigo. Não se pensa qual é o “mal menor” para o povo, já que a política em si é um grande mal, então coloco os partidos num mesmo balaio de gato quando o assunto é “Fazer o melhor para a sociedade”.