Do Metrópoles
Investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) miraram o que viram, mas acertaram o que não viram. Ao cumprirem mandados de busca e apreensão na Câmara Legislativa (CLDF) no dia 4 de julho, os agentes procuravam evidências sobre fraudes em listas de ponto dos deputados, na investigação que tem como alvo principal o segundo-secretário da Casa, Robério Negreiros (PSD).
No entanto, acabaram encontrando pistas de outra possível irregularidade, desta vez, envolvendo o distrital Agaciel Maia (PL).
Há suspeitas de que Robério tenha adulterado mais de 50 documentos de registro de presença. As falsificações, de acordo com o MP, teriam contado com a ajuda do diretor-legislativo, Arlécio Alexandre Gazal.
Gabinetes
Por isso, os investigadores fizeram diligências nos gabinetes dos dois, entre outras salas. A ação ocorreu em apoio à operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)
Em uma das gavetas da mesa de Gazal, na Diretoria Legislativa, localizada no quinto andar da CLDF, foram encontrados canhotos de cheques nominais a Agaciel. Somados, os valores chegam a R$ 300 mil.
No local, também foi apreendido um contrato de compra e venda de uma casa no litoral do Rio Grande do Norte, que seria de propriedade do distrital. De acordo com o documento, o imóvel foi repassado a Gazal em uma suposta transação envolvendo o pagamento de R$ 500 mil.
Agaciel é irmão do deputado federal João Maia (PL) e da senadora Zenaide Maia (PROS), ambos pelo RN.
Pense numa família enrolada.
Figa cão!
Ô povo “Maiado” !.