Nove e quinze da noite
Uma canção de Cartola inunda a sala
Uma chuva rala cai lá fora
Cubos de gelo dançam em transe
Em um copo sempre cheio.
O copo não se esvazia
O coração, sim.
Onze e quinze da noite
De uma noite que não terá fim
Um vazio que transborda o mundo…
Cubos de gelo bailam em delírio
Em um copo sempre presente
Enfim, o copo se esvazia.
O coração também.
Cefas Carvalho é jornalista e escritor
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