O "Mossoró Cidade Junina" já começou. A programação cultural larga nesta quinta-feira (09/06) com a encenação do "Chuva de Bala no País de Mossoró." O espetáculo será apresentado de quinta a domingo, às 21h, em palco montado no Adro da Capela de São Vicente, cenário real da batalha entre cangaceiros e resistentes.
O Chuva de Bala narra a história da resistência dos mossoroenses ao bando de Lampião. O feito ocorreu em 1927 e é contado com muito orgulho pelos artistas da cidade. Cerca de 60 pessoas compõem o elenco, entre atores e bailarinos. A encenação também contará com a participação de 20 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e capoeiristas.
O espetáculo chega ao seu 10º ano com muitas novidades. João Marcelino, diretor geral, informa que a música da encenação, obra de Danilo Guanais, terá ritmos mais nordestinos: forró, xaxado e baião. O texto receberá novos trechos da obra do escritor mossoroense Tarcísio Gurgel que ainda não haviam sido utilizados.
Além disso, o figurino e a coreografia também apresentarão mudanças. O artista Marcos Leonardo realizou uma pesquisa no vestuário da década de 1920 para melhorar os figurinos. Hikaroo Mendonça, bailarino e coreógrafo, prepara novas coreografias para embelezar ainda mais o Chuva de Bala.
Outra mudança destacada é a modificação dos narradores da trama: no lugar de “Tonha”, “Totonha” e “Toinha”, chegam “Tonho”, “Totonho” e “Toinho”, contando e cantando a história através de música, poesia e presepadas, dando um toque de humor à encenação.
Com informações da Gerência de Comunicação da Prefeitura de Mossoró
tomara que seja assim,bem regional,que nao me venham com porcaria de “”bandas de plastticos,””contratadas a peso de ouro,para disvirtualizar o forró autentico,tocando “forruim”
b noite CARLOS SANTOS.
Bom, release cabe tudo. Mas onde tá mesmo a novidade… Novamente uma direção de João Marcelino, figurino de Marcos Leonardo… Atores dublando o Madrigal de Natal… A propósito deixou de ser play-back?
GG ostaria de vê a participação da familia Rosado nessa história. Por exemplo, a fuga da familia pro litoral.Será que alguem tem coragem de contá
Não vamos confundir novo com novidades. Pessoas jovens a serviço de metodologias antigas não é novidade é fortalecimento de velhas praticas.
Para refletir: será que o culto a esse fato da história é salutar? por que será que Mossoró vive no seu cotidiano, na sua vida real uma “Chuva de Bala”? lembremos pois que as palavras tem força, tem poder.