Com sua voz trovejante, gestual carregado, o jornalista Givanildo Silva sempre me faz pensar e repensar. Tem sido assim há décadas.
Trato com ele e outros circunstantes – ancorado em Charles Chaplin – do interesse humano. Envolvo comunicação, sociologia política, a própria psicologia social:
"A vida é um fato local", repito, sem nenhuma imaginação. Um lugar-comum.
O "Giva" concorda. Parcialmente.
Ele entra em erupção para pinçar que acontecimentos pontuais pelo mundo, que se tornaram algo de interesse planetário, dizem respeito a cada um de nós, em qualquer parte da terra. Princípios universais como o direito de ir e vir, à liberdade.
A queda da ditadura epípcia, o abalo em outros regimes despóticos no Oriente Médio e África, além do cerco ao cesarismo de Kadhafi, na Líbia, estão encadeados. Assim pensa.
Concordo.
O fato local está aí provocando efeito dominó.
"E vai chegar a Cuba", vocifera com o dedo indicador erguido.
Pelo visto, Léon Tolstoi estava certo: "Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia".
E liberdade não é um assunto particular, jamais. Com a internet, menos ainda.
Somos cidadãos do mundo. É o que somos. Acorrentados ou não.
Minha religião é Deus, minha pátria o Mundo.
Gandhi
tomara que essa liberdade aporte aquí…..de verdade.