Perdi a conta do número de pessoas que afirmam, com uma certeza científica, que a virtual candidatura a prefeito de Mossoró da vereadora Cláudia Regina (DEM), não é para valer. Ela seria ‘usada’ e por debaixo do pano, o grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) apoiaria a adversária Larissa Rosado (PSB).
Outros tantos interlocutores me abordam, em qualquer dimensão, do espaço virtual da Internet ou pessoalmente, indagando sobre minha opinião quanto à sucessão.
Digo cá o que afirmo lá. Não tenho uma visão nesta página e outro pensamento fora dela.
A postulação a ser anunciada pelo DEM, à sucessão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, não é um faz-de-conta. A vereadora Cláudia Regina (DEM) fez-se candidata por méritos, em longos anos de tessitura dessa ascensão. É o que os americanos chamariam de “self made woman”, ou seja, numa tradução direta, uma mulher que se fez pelo próprio esforço.
Não exagero, asseverando que Cláudia é a candidata dos sonhos de Carlos Augusto Rosado (DEM) e sua mulher e governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Não é e nunca foi. Porém é o que cabe pro momento, depois que não conseguiram viabilizar a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) para esse lugar.
Dizer que é impossível um acordão, lá adiante, envolvendo os primos e adversários Carlos Augusto Rosado e deputada federal Sandra Rosado (PSB), mãe da pré-candidata Larissa, seria uma precipitação. Volto a repetir o que já escrevi incontáveis vezes e comentei noutras mídias, de rádio à televisão: um dia os Rosado vão estar num mesmo palanque, como no passado, mas por força de uma conjuntura desfavorável ao seu modelo de poder.
“Elo mais fraco“
Este 2012 não tem no taboleiro da disputa, qualquer postulação com essa característica de aterrorizar os Rosado.
Cláudia Regina é um nome competitivo. Carlos e Rosalba vão ser obrigados a apoiá-la ostensivamente ou ceder espaço à projeção do grupo de Sandra e Larissa. Não há meio-termo. Será que aceitam ser liderados, condição que Carlos se desvencilhou no início dos ano 80, quando os Rosados eram força monolítica capitaneada pelo deputado federal Vingt Rosado – pai de Sandra?
Para costurar o nascimento de seu próprio esquema, sendo até classificado pelo tio e então prefeito Dix-huit Rosado como “o elo mais fraco” do clã, Carlos precisou romper com Vingt e quase toda a família. Ficou inicialmente à sombra do sistema Maia, liderado pelo ex-governador Tarcísio Maia. Adiante, ganhou musculatura própria e cajado só seu. Virou líder.
Um ‘acordão’ entre os dois lados da família precisaria estabelecer uma hierarquia, como em qualquer outra organização política. Uma pergunta precisaria ser respondida de saída: quem seria liderado de quem? Carlos de Sandra ou Sandra de Carlos?
Pela experiência recente, de convivência politicamente traumática com o primo Gustavo Rosado (PV), que assumiu o comando da Prefeitura de Mossoró, em lugar da irmã Fafá, Carlos deve sentir calafrios. Sabe que Sandra não é Gustavo. Ela é do ramo. O primo Gustavo não passa de um deslumbrado e, inconsequente, aboletado no comando da prefeitura.
O DEM, mesmo rachado, com coabitação difícil entre Carlos e Gustavo, terá de manter a hegemonia política em Mossoró, até porque sem esse capital político, dificilmente manterá a ‘joia da coroa’: o Governo do Estado. Vencer em Mossoró é uma questão de honra e de sobrevivência. Perder é entregar de mão “beijada” o poder a adversários. Será o ocaso antes do tempo.
Então, esperemos como a candidatura Cláudia Regina será tratada.
Nem um nem outro, cada um ficaria liderando o seu agrupamento Rosado e, assim, o domínio da família, que não perde uma eleição desde 1972, continuaria no comando do poder executivo municipal. Lembre-se que uma possível eleição de Claudia Regina quebraria essa sequencia de vitorias dos Rosados em Mossoró. Conhecendo Claudia Regina como Carlos Augusto conhece ele sabe que ela prefeita de Mossoró o comando da cidade sai das mãos dos Rosados e, as consequencias desse fato são imprevisíveis para política mossoroense. A eleição de Claudia pode ser uma vitoria do DEM, mas não é uma vitoria do rosadismo, já a vitoria de Larissa é uma vitória aparentemente da oposição ao DEM, mas é uma vitoria do rosadismo, é a continuação do grupo familiar no comando da municipalidade mossoroense. O problema é esse.
O sonho dos rosados é entregar a prefeitura a outra rosado.Fim de papo, só os otários acreditam no contrario.O apoio a Claudia será zero.
Não acredito no apoio de Carlos Augusto a Claudia Regina. Rosado é Rosado e pronto!!! A história da política mossoroense não iria sucumbir dessa maneira entregando a prefeitura de Mossoró a um não Rosado, por mais que Carlos Augusto ficasse “por fora” no administrativo. Acredito sim no apoio de Carlos Augusto ao grupo de Larissa, por mais que história política indicasse ao longo de sua trajetória, lados opostos. Acredito que o “velho articulador” não irá entregar a “Terra dos Monxorós” a uma “Cabeça chata” do Ceará. Não se enganem, Claúdia Regina não tem tanto carisma para empreender êxito na sucessão mossoroense!!! Quem não te conheça, que te compre!
A IDA DE FABIANO PARA LARISSA, NAO E APROVA DE QUEM VAI APOIAR QUEM.
Eu acredito que todos juntos vao apoiar Cláudia Regina é mais competitiva sim. E vai vencer as eleições. Anotem!
Não acredito nisto. Que Carlos Augusto apoie Larissa Rosado por debaixo do pano. Carlos Augusto é homem de lado e que toma suas posições. O grupo de oposição liderado pela deputada Sandra Rosado irá plantar este tipo de notícia até o dia da eleição. Quem a conhece sabe disto.