O filme nacional "Tropa de Elite", retratando no campo do realismo fantástico o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), força bruta da polÃcia carioca, é um sucesso.
Até o celebrado The New York Times (Nova Iorque-EUA) comenta o êxito instantâneo da fita. Também focaliza aspectos correlatos à abordagem temática.
Eu, particularmente, não tenho apetite para me deleitar com selvageria, mesmo em nÃvel de sétima arte. Prefiro a ficção do Rambo, o brutamontes do governador Schawrzenegger matando gente no futuro, à crueldade primitiva contemporânea da guerra civil carioca.
Há poucos dias recebi em e-mail um efeito – negativo – desse filme: eram fotos de corpos dilacerados e exaltação ao Bope. A barbárie era atribuÃda a esse grupamento militar.
Outra discussão é quanto à origem da força do narcotráfico. Uma tolice. A elite e a classe média alta bancam o narcotráfico. O problema não é minimizado justamente por força dessa origem de poder, que chega às escolas de samba, times de futebol, prostituição e polÃtica, por exemplo.
O que aparece em cena é a escumalha, pobretões armados e servindo a uma causa perdida. O morro é vÃtima da torpeza dos ricos de narinas ardentes e embranquecidas.
Veja AQUI o que publica o jornal nova-iorquino.
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