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segunda-feira - 23/11/2015 - 12:50h
Nota

Comunicação da Uern repudia uso de violência policial

O Departamento de Comunicação Social (DECOM) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) emitiu “Nota de Repúdio” sobre os acontecimentos da última sexta-feira, 20, durante manifestação contra o reajuste na tarifa do sistema de transporte público municipal, em Mossoró/RN.

Alguns estudantes foram atingidos por spray de pimenta, quando estavam no movimento. Veja a nota abaixo:

O Departamento de Comunicação Social (DECOM) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vem a público repudiar veementemente a forma como integrantes da Polícia Militar agiram, na última sexta-feira, 20, na tentativa de conter um protesto justo e legítimo, realizado por estudantes universitários e movimentos sociais contra o reajuste de 50% na tarifa e as más condições do sistema de transporte público municipal.

De forma truculenta, policiais agrediram verbalmente e fisicamente alguns dos estudantes, com posturas machistas e racistas, empurrões e, o uso de spray de pimenta diretamente nos olhos de quem estava armado apenas com a voz e a vontade de justiça.

Dois estudantes do curso de Comunicação Social, Cláudio Palheta e Lucas Ângelo, além da presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Uern, Lidiane Samara, foram ameaçados de prisão e agredidos com spray de pimenta nos olhos. Um deles teve de ser atendido numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O Decom reafirma total apoio à causa dos estudantes, que enfrentam há vários anos os problemas provocados pela falta de uma política justa e eficiente de mobilidade urbana para o município de Mossoró.

Todos os dias, milhares de alunos do campus central penam para chegar à universidade e dar seguimento ao seu sonho de concluir um curso superior.

Moradores de bairros distantes, muitos são obrigados a depender de caronas. A luta por melhorias no sistema de transporte público não deve ser somente dos estudantes, mas de toda a sociedade. Sufocar qualquer tipo de manifestação em favor disso é arbitrário e desleal.

Departamento de Comunicação Social Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

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Categoria(s): Comunicação

Comentários

  1. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    A despeito dos reiterado concursos públicos, pressupostos e pré-requisitos curriculares e demais agendas de reformulação teórica, as quais em tese, grande parcela dos atuais os integrantes da força segurança pública Infelizmente foram ano ano agraciados, o modus operandi da nossa Polícia Militar, aparenta nada ter mudado, pois em muitas situações, atuam como ainda em tempos medievais.

    É o que infelizmente, me parece, mais uma vez, houve por ser comprovado quando da intervenção em uma simples e legítima manifestação política de estudantes nas dependências da parte externa da prefeitura Municipal da terra do País de Mossoró.

    A esse respeito, além da indignação dos cidadãos, que geralmente passam ao largo do contexto, e não raro, infelizmente praticamente inexiste em nossa sociedade(Dada a nossa formação tosca, autoritária e praticamente nula em termos de conciência cidadã e política) , não há alternativa outra se não a oportuna intervenção do Ministério Público, vez que se há uma preclara e manifesta desatenção das forças de segurança pública quanto ao cumprimento da Lei e das normas devidas quando de uma atividade de simples controle de uma manifestação de meia dúzia de estudantes, há que se oportunizar que o fiscal da Lei, assim atue e efetivamente haja em favor da sociedade.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Pena que o corretor ortográfico não diferencie o verbo haver do verbo agir.
    Zé Buchudinho trabalha na construção de um equipamento que acabe com este problema que inferniza a vida de tantos doutores. E assim ficará resolvida de uma vez por todas a troca do mas por mais, estar por está, ascender por acender e por aí a coisa vai.
    Para de rir, Zé Ruela. Não conheço cabra mais besta do que este Zé Ruela.
    Outro dia veio me perguntar se o autor do Samba do Crioulo Doido morava em Mossoró.
    Perguntei porque estava me fazendo aquela pergunta e ele só fez rir. Pergunta e fica rindo. Depois que se meteu a ler comentários no Carlos Santos passou a rir muito mais. Zé Buchudinho me socorre e diz que ele pensa que o autor do Samba do Crioulo Doido ainda está vivo e deixou a música para se dedicar ao jornalismo.
    Entendi onde estes dois querem chegar. Você, leitor amigo, entendeu?
    ////
    SAL GROSSO VAI PRESCREVER! COMO DIZER AOS NOSSOS FILHOS QUE O CRIME NÃO COMPENSA?
    UNIFORME E MATERIAL ESCOLAR NÃO FORAM ENTREGUES EM MOSSORÓ. EM JARDIM DO SERIDÓ FORAM!
    A MERENDA ESCOLAER EM MOSSORÓ NO CARDÁPIO É UMA E A SERVIDA É OUTRA.

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