O Congresso recuou — ao aprovar sua proposta para o Orçamento de 2020, deputados e senadores optaram por um Fundo de Financiamento Eleitoral de R$ 2 bilhões, quase metade dos R$ 3,8 bi que chegaram a cogitar. A revisão foi aprovada ontem. É uma vitória do presidente Jair Bolsonaro, que vinha pressionando para diminuir o valor.
A consequência é um aumento de despesas e investimentos em áreas como a saúde, infraestrutura e desenvolvimento regional.
Com o corte no fundo eleitoral, o PSL e o PT, os partidos que mais receberiam com o aumento deixariam de levar R$ 356 milhões. Mesmo assim, o fundo do PSL será superior ao de 2018 em mais de 20 vezes, devido ao crescimento do partido nas urnas. Já o PT perderá mais de R$ 12 milhões. (Globo)
O recuo dos parlamentares não se deu apenas por pressão do Planalto. De acordo com pesquisa Datafolha realizada na primeira semana do mês, 45% dos eleitores reprovam seu trabalho. São dez pontos percentuais a mais do que em agosto.
Apenas 14% aprovam o Congresso Nacional. (Folha)
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