Entidades filiadas aos fóruns nacionais de servidores públicos ficaram frustradas com a contraproposta salarial do Governo Federal, apresentada nesta sexta-feira. Com percentual de 8,4%, o reajuste passou longe dos 13,5% levado à mesa de negociação coletiva no final de fevereiro, pelas carreiras.
Nem mesmo a possibilidade de incorporação do valor a ser pago em 1º de abril animou os servidores, visto que até isso dependerá de aprovação no Congresso, até o final deste mês, por meio de dois projetos de lei.
“A contraproposta foi realmente frustrante e por isso nossa carreira vai se reunir em assembleia, na próxima segunda-feira (13), para definir como vamos nos posicionar”, esclareceu Janus Pablo de Macedo, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA).
Além dos 8,4%, o Governo Federal ofereceu os mesmos R$ 200,00 de reajuste do vale-alimentação, exatamente como havia feito na primeira negociação, em 16 de fevereiro, quando o Executivo propôs reajuste salarial linear de 7,8%, prontamente recusado pelos servidores, e 43,6% no vale.
Segundo o presidente, a proposta não atende às necessidades da carreira, que acumula defasagem salarial por sete anos. Por isso, pretende recuperar as perdas inflacionárias na próxima rodada de negociações setoriais, que o Governo vai iniciar com cada carreira.
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