Do G1
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) considerou o Estado brasileiro responsável pela falta de investigação, julgamento e sanção dos responsáveis pela tortura e assassinato do jornalista Vladimir Herzog.
O tribunal internacional também considerou o Brasil responsável pela violação ao direito de conhecer a verdade e à integridade pessoal em prejuízo dos familiares de Herzog.
“A CorteIDH determinou que os fatos ocorridos contra Vladimir Herzog devem ser considerados como um crime contra a humanidade, como é definido pelo direito internacional”, afirma a sentença.
Tortura
O caso remonta a 24 de outubro de 1975, quando Vladimir Herzog, de 38 anos, se apresentou para depor voluntariamente diante das autoridades militares do Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), de São Paulo.
No entanto, o jornalista foi preso, interrogado, torturado e finalmente assassinado em um contexto sistemático e generalizado de ataques contra a população civil considerada “opositora” à ditadura brasileira, e, em particular, contra jornalistas e membros do Partido Comunista Brasileiro, segundo o processo.
Observando a foto do jornalista Herzog enforcado, noto um espaço pequeno entre o lugar em que a corda foi amarrada e seu pescoço, talvez incapaz de causar asfixia.
Por outro lado, a cadeira à frente não nos deixa ver a posição dos pés de Herzog que não poderiam estar no chão. Os pés no chão impedem a mecânica do enforcamento.
Observando mais, vejo o pé esquerdo dobrado , joelho precisava estar dobrado também. Herzog era maior do que sua forca, em todos os sentidos.
Péssima montagem.