segunda-feira - 09/06/2008 - 15:28h

Crimes de lesa-cultura contra Dorian Jorge e Museu Municipal

Há uma confusão dos diabos, quando se noticia o rol de espetáculos festivos em Mossoró, sob patrocínio da prefeitura. É confundido com política cultural.

Existem situações distintas, conceitos distintos e propósitos distintos. Dou-lhe dois exemplos.

Faz cerca de oito anos que o Museu Municipal está subutilizado, com centenas de peças se deteriorando, sem que haja reestruturação física e gestão profissional. Desde o governo Rosalba Ciarlini (DEM) que se noticia melhoria no equipamento. Sobram maquiagens.

A propaganda oficial fala de algo que não existe. Há um amontoado de quinquilharias, sem a devida preservação e catalogação científica.

Outro caso é a biblioteca com cerca de 10 mil títulos, deixada pelo jornalista Dorian Jorge Freire. Sem meios à sua manutenção, diante do desinteresse da empresa pública em adotá-la, seus herdeiros prevêem o patrimônio se esvaindo.

Eles enxergam o acervo em fim iminente, apesar do valor incomensurável, sobretudo afetivo e imaterial. Não sabem se o deixam às traças ou procuram dispersá-lo com compradores avulsos, salvando o possível.

Isso é política cultural?

Isso é crime de lesa-cultura.

Depois volto ao tema.

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Categoria(s): John Deacon

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