Existem situações distintas, conceitos distintos e propósitos distintos. Dou-lhe dois exemplos.
Faz cerca de oito anos que o Museu Municipal está subutilizado, com centenas de peças se deteriorando, sem que haja reestruturação fÃsica e gestão profissional. Desde o governo Rosalba Ciarlini (DEM) que se noticia melhoria no equipamento. Sobram maquiagens.
A propaganda oficial fala de algo que não existe. Há um amontoado de quinquilharias, sem a devida preservação e catalogação cientÃfica.
Outro caso é a biblioteca com cerca de 10 mil tÃtulos, deixada pelo jornalista Dorian Jorge Freire. Sem meios à sua manutenção, diante do desinteresse da empresa pública em adotá-la, seus herdeiros prevêem o patrimônio se esvaindo.
Eles enxergam o acervo em fim iminente, apesar do valor incomensurável, sobretudo afetivo e imaterial. Não sabem se o deixam às traças ou procuram dispersá-lo com compradores avulsos, salvando o possÃvel.
Isso é polÃtica cultural?
Isso é crime de lesa-cultura.
Depois volto ao tema.
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