A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) pode estar diante de mais um problema seriÃssimo para resolver. É relacionado ao Curso de Medicina e Sistema de Cotas.
O Blog teve acesso a uma série de informações, que se entrelaçam, apontando que parte dos futuros acadêmicos de Medicina aprovados em fevereiro deste ano pode estar em situação irregular. Dos 13 futuros estudantes cotistas, pelo menos dois teriam irregularidades evidentes.
As aulas devem ter inÃcio no próximo mês.
A aprovação de alguns vestibulandos teria seguido critérios do Sistema de Cotas. Eles atestaram formalmente que cursaram os ensinos Fundamental e Médio em Escola Pública. IndÃcios revelam que na verdade são originários da rede privada.
Sendo provado o problema, com ingente intervenção do Ministério Público – Vara da Fazenda Pública -, a Uern será obrigada a alterar a listagem de acadêmicos, convocando quem sobrou. No mÃnimo, também será necessária a checagem de toda a relação, tamanha a delicadeza do caso.
No Edital da Comissão Permanente do Vestibular da Uern (COMPERVE), é assinalado o seguinte: Dos Cursos e Vagas (2.1):
"Em cumprimento à Lei Estadual nº 8.258, de 27 de dezembro de 2002, 50% das vagas iniciais distribuÃdas por Campus, Núcleo, Curso, Habilitação, Turno e Semestre Letivo da Uern são destinados para alunos que tenham cursado integralmente o Ensino Fundamental e Médio em Escola Pública (Candidatos Cotistas), devendo as demais vagas serem preenchidas em obediência à classificação geral dos candidatos, independente da rede de ensino de origem."
Mais adiante, o mesmo Edital ainda acrescenta:
"O candidato que tenha cursado o Ensino Fundamental e/ou Médio em escola privada e concomitante ou posteriormente os mesmos nÃveis de ensino em escola pública, não poderá participar do sistema de cotas".
Nas Disposições Gerais é assinalada sanção a quem tentar burlar a norma:
"Se constatado, em qualquer época, que o candidato utilizou-se de meios ilÃcitos para ter acesso a uma das vagas ofertadas neste Edital, o mesmo perderá o direito à vaga adquirida, ainda que já esteja em pleno exercÃcio das atividades discentes, devendo a Uern desligar compulsoriamente esse aluno".
Não é por acaso que muita gente de origem abastada procura os labirintos do submundo, para chegar à Faculdade de Medicina. Numa instituição privada, os valores finais de um curso dessa envergadura chegam a cifras estratosféricas.
Na Universidade Potiguar (UnP), em Natal, por exemplo, a preço de hoje toda a formação custa R$ 238.724,00. Mensalidade de R$ 3.317,00. Não estão incluÃdos custos com logÃstica, livros e outras exigências do curso.
O Sistema de Cotas sendo levado a sério é um prêmio do Estado àqueles melhores alunos derivados da escola pública. Trata-se de um mecanismo de enorme valor social. No sentido inverso, representa um crime inominável contra a sociedade como um todo.
* Ainda hoje trago mais detalhes sobre a questão. Documentalmente.
Tem coisas que não consigo entender:
1 – Como o estado pode sustentar financeiramente uma universidade para que ela ofereça somente 26 vagas. isso mesmo 26 vagas anualmente no curso de medicina.
2 – alguem já calculou quanto custa para o estado (ou seja a nós contribuintes) cada estudante de mediciana.
3 – Porque pelo menos não oferecer o dobro das vagas, já que a universidade trabalha em regime semestral. portanto tem duas entradas.
4 – o que ficam fazendo os professores de um determinado semestre, quando não há alunos neste semestre? eles ganham sem trabalhar?
5 – Os laboratórios ficam fechados por um semestre já que so entram alunos no segundo semestre.
6 – Quem é o inteligente que acha que com tanta restrição ao ingresso de alunos esse curso pode ter sustentabilidade?
7 – O sistema de cotas exclui todos os alunos da rede particular de Mossoró. pois no sistema de não cotista passam somente alunos de fora.
7 – O vestibular tem datas diferentes das demais universidades do nordeste, isso facilita o ingresso dos extrangeiros.
reflitam.
tudo isso é pago por nós.
outra coisa, por que a universidade tem um centro de ciência da saude sendo cosntruÃdo e o cursod e enfermagem continua sendo ofertado naquele predio antigo, sem a menor extrutura. Não podem mistrurar os futuros medicos com os futuros enfermeiros?
e por que o curso de enfermagem funciona em Caicó, sem a menor condição enquanto a UERN investe milhões no CCS em Mossoró?