Desde 24 de março, a advogada Delaíde Arantes, 58 anos, exerce o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Sua indicação foi aprovada pelo Senado Federal com 58 votos favoráveis e dois contrários.
Nascida na zona rural de Pontalina (GO), Delaíde Arantes viveu a infância no interior goiano com o pai assalariado agrícola e a mãe dona de casa. Neste período, ajudou o pais na lavoura da família. Mudou-se para Goiânia em 1971, onde cursou o ensino médio e teve que trabalhar como doméstica para se sustentar.
Também em Goiânia formou-se em Direito e passou a se dedicar à Justiça Trabalhista. Tem pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e em Docência Universitária. Dentre suas obras publicadas destacam-se Trabalho Doméstico – Direitos e Deveres e Execução Trabalhista Célere e Eficiente – Um Sonho Possível.
Delaíde também já atuou como conselheira do Conselho Estadual da Mulher do Estado de Goiás, foi vice-presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica e presidente do Instituto Goiano de Direito do Trabalho, entre outros cargos.
NOTA DO TIO – Mais uma bela história de vida, que mostra como a força de vontade pode nos levar ao sucesso.
Do Blog do Tio Colorau AQUI.
Nota do Blog – Que bonita biografia.
Uma heroína de verdade, símbolo de superação, exemplo que precisamos mostrar à moçada que muitas vezes quer desistir dos seus sonhos à primeira dificuldade.
Vibro com os vencedores, mas sobretudo com aqueles que não desistem nunca.
Essas biografias me emocionam, pois sei o que é pobreza, fome, desprezo por conta de minha condição social e ainda por cima minha deficiência física. Sei o que é lutar para superar obstáculos e exercer todos os dias a arte de viver apenas da fé. Estou aqui para dizer aos mais jovens, que a maior arma para vencer é QUERER. Infelizmente poucos são os que querem enfrentar as dificuldades para viverem dignamente. Mas longe de mim, querer me igualar ou mesmo me comparar com a história de sucesso da Ministra.
Caro Carlos Santos, não apenas força de vontade, mas como também apadrinhamento político, pois esta senhora, ao que consta, nunca foi aprovada em nenhum concurso público, de advogada foi escolhida, por força política, ministra do TST. Essa excrescência é um modelo mal copiado da ascensão jurídica americana e o chamado “quinto constitucional” gera sempre um enraizamento político-jurídico que compromete até mesmo a indicação. Vale ressaltar sua força de vontade de sair de uma situação difícil e se formar em direito, mas não concordo com a forma pela qual os ministros de tribnais superiores são escolhidos, para mim é como se fosse um cargo comissionado, mal comparando. O que dizer do ministro Dias Toffoli
Aí tá certo!
Não foi só o dedo do PT,já em outros casos…
Uma grande exemplo até ela chegar a condição de advogada, mas com todo respeito, para chegar a Ministra pelo quinto constitucional não merito e sim articulação politica, esse expediente não é merito.