• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quinta-feira - 21/08/2014 - 07:31h
FM 95

Debate com candidatos a governador tem pouco confronto

O primeiro debate da atual campanha eleitoral, envolvendo os candidatos a governador, não teve grandes momentos de maior emoção. Em alguns blocos foi até morno ou mesmo gélido. Aqui e ali, algumas escaramuças ou provocações subliminares.

Foi assim o debate promovido pela FM 95 do Natal, à noite dessa quarta-feira (20), transmitido ao vivo, com reprodução por várias emissoras de rádio no estado e por canais a cabo e Net, direto do auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Natal. A jornalista Juliana Celli foi mediadora.

Juliana Celli (à direita, em pé) mediou debate que teve poucos momentos de altercação (Foto: FM 95)

“Vamos governar para o povo. Vamos cuidar da maior necessidade do povo hoje: a água e para isso vamos fazer obras hidráulicas no Rio Grande do Norte”, disse o candidato da Coligação Liderados pelo Povo, Robinson Faria (PSD).

“Sou candidato a governador. Me preparei para este momento ao longo da minha vida pública, em que fui líder do meu partido. Fui aprendendo com meus erros e meus acertos e fui amadurecendo”, disse Henrique, da Coligação União pela Mudança. Ainda na sua fala inicial, Henrique lembrou que o Rio Grande do Norte vive a situação mais difícil das últimas décadas. “Nas áreas da Saúde, educação e segurança, vivemos aflição, desencanto e desestímulo”, observou.

Governo técnico

Questionado sobre gestão pública, Robinson destacou que o Plano de Governo da coligação PSD – PCdoB – PT é pensar o Rio Grande do Norte para os próximos 20 anos. “Teremos um governo técnico, com profissionais capacitados que irão criar projetos que terão apoio do governo federal. Vamos premiar a competência e a qualificação. A nossa coligação não tem compromisso político com 7 ex-governadores e seus afilhados políticos” conta Robinson.

O candidato da coligação União pela Mudança voltou a destacar a importância da união das forças políticas como forma de superar o grave momento vivido pelo Rio Grande do Norte.  Lembrou, ainda, que durante sua atuação no Congresso, procurou ajudar o Estado, independentemente de ter apoiado ou não o governador e que praticamente todos os municípios do Estado foram beneficiados com obras e serviços que contaram com a sua atuação parlamentar.

Robério Paulino (PSTU), manteve voz sempre no ataque: “Quem é responsável por isso (caos no estado, de segurança à saúde) é o senhor Robinson Faria que não pediu demissão e é tão responsável pela situação do Estado. É o senhor Henrique Alves. Isso tem que ser dito. Todos são responsáveis pelo caos em que se encontra o Estado”.

Simone Dutra (PSTU) advogou melhoria nas condições de trabalho para servidores públicos, concursos públicos e maiores salários, além de assinalar: “Quem está morrendo envolvido com droga, quem está sendo assassinada é a juventude desse Estado. No Governo Rosalba Ciarlini (DEM) aumentou em 80% a criminalidade”.

Sobre Rosalba, Robinson preferiu deixar claro que não é cúmplice do desgoverno, lembrando que rompeu ainda no primeiro ano de gestão, apesar de ter sido eleito como vice-governador. “Não sou partícipe do desastre do Governo”, proclamou.

Araken Farias  (PSL) defendeu o resgate da malha ferroviária do estado, falou na necessidade de de se ter “uma governança no Estado para receber os empresários”, além de traçar seu próprio perfil, como alternativa às forças tradicionais e nomes mais badalados.

Robinson buscou “acordão”

Em sua despedida, Robinson afirmou que é possível mudar a realidade do Estado. “Podemos mudar a nossa história, a nossa saúde, a nossa educação. Podemos viver em um Estado melhor para todos. Vamos em frente!”, finaliza.

Henrique Alves encerrou Nas suas considerações finais criticando o radicalismo político. Argumentou que o Estado precisa avançar, deixar de olhar pelo retrovisor, buscando parcerias, formando talentos e equipes e que o momento atual do Rio Grande do Norte exige responsabilidade e maturidade dos que atuam na vida pública.

O candidato a governador da Coligação União pela Mudança lembrou que Robinson Faria “esqueceu” que conversou em duas oportunidades com o próprio Henrique para tratar de aliança eleitoral e que poderia, hoje, estar no palanque que tanto critica usando o termo “acordão”.

Compartilhe:
Categoria(s): Política

Comentários

  1. Lindemberg Gomes diz:

    Os eleitores já estão cansados de ouvirem vãs promessas sobre: educação, saúde, segurança, geração de empregos, moradias dignas, valorização dos funcionários públicos, etc… Etc… Essas são promessas que ninguém mais acredita, mesmo sendo ditas pelo mais sério dos candidatos. Essas bandeiras de campanhas tornaram-se como mentiras esfarrapadas. A começar pela educação. O que temos verificado é que entra governador… Sai governador… Entra governador… E, a educação fica do mesmo jeito ou pior fica. A realidade é sempre a mesma escolas sem estrutura adequada, sem equipamentos, sem (faltando) professores, sem qualidade de ensino, com enorme evasão escolar, escolas fechadas por falta de alunos, escolas ocupadas pelos sem tetos, professores sem salários dignos, sem avançar no escalonamento das letras, segundo o estatuto do magistério. Esse é o retrato fiel da educação do Rio Grande do Norte. Um verdadeiro abandono. É difícil acreditar dessa forma.

  2. AVELINO diz:

    Nem os mesmos, repetidos, próprios candidatos têm mais saco de dizerem em diálogo as mesmas coisas e promessas inclusas como novidades em seus programas de governo, REPETIDAS em toda campanha eleitoral… Foi só isso!!!

Faça um Comentário

*


Current day month ye@r *

Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.