Quem venceu o debate da Band Natal à noite dessa quinta-feira (18), mediado pelo jornalista Diógenes Dantas?
Quem resolveu dormir mais cedo.
Infelizmente, por força de estratégias de marketing e regras da iniciativa, os dois candidatos (Fátima Bezerra-PT e Carlos Eduardo Alves-PDT) foram esgrimidores que não se acovardaram na defesa, mas passaram longe da abordagem de temas delicados quanto à parte administrativa estadual.
Carlos, Diógenes e Fátima: temas delicados, não (Foto: BCS)
Tentaram fragilizar o adversário com inquirições que buscavam gerar alguma forma de embaraço, pegadinhas etc. Nada além disso.
O modelo adotado para o debate acabou desfavorecendo o telespectador/cidadão/eleitor/contribuinte que não teve vaga ideia de como o eleito (a) vai gerir uma massa insolvente como o Estado do RN.
Como administrar uma folha mensal com déficit acima de 105 milhões?
Como resolver o déficit previdenciário crescente e bilionário?
Como continuar repassando duodécimos estratosféricos para três poderes e dois órgãos de estado, que têm seus salários em dia, enquanto pessoal do Executivo segue recebendo em atraso?
Como sanar ou minimizar a questão da insegurança, com números de crimes letais e não letais que não param de crescer?
Como retomar os investimentos, se os recursos públicos não conseguem garantir salários em dia e custeio elementar da máquina estatal?
Qual a fórmula factível ou mágica a ser adotada para um necessário choque fiscal no estado?
Como administrar e com que recursos, uma estrutura precária de saúde com mais de 20 hospitais regionais?
Ufa!
Os dois candidatos parece que fizeram um pacto para não mexerem nessas e em outras questões delicadas.
Veja AQUI a íntegra do debate.
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Ambos lutam com afinco por uma vitória de Pirro. O governo do RN tem se revelado um verdadeiro matadouro de reputações e quem o assumir está fadado ou a promover um ajuste duro e impopular ou a afundar-nos ainda mais com medidas paliativas, e sem conseguir resolver problemas crônicos como o da segurança. Ou torcemos por um milagre nacional, que permita ao Governo Federal se fazer mais presente, ou seguiremos no caminho das trevas.
Estou lá…falando!
Às suas interrogações, fácil de responder: QUEM ELEITOR FOR, PASSARÁ Q U A T R O (04) ANOS CULPANDO SEM ANTECESSORES! – Simples assim VIVA E VERA!
A população precisa conhecer melhor o projeto de governo do seu candidato. Concordo plenamente, como servidor público vemos um Estado colapsado, sem recursos e com despesas em grau de crescimento elevado. Como sanar essas questões? Como equilibrar as contas e realizar investimentos nas áreas essenciais como saúde e segurança? Como administrar a previdência estadual? Esses temas precisam ser debatidos e a imprensa precisa fazer o seu papel, incentivando com os questionamentos.
Ou seja não vão resolver nada como sempre.