Encontro casualmente em Natal minha querida Rose CantÃdio. A conversa é curta, em face de compromissos distintos, a nos distanciar. Fica o acerto para um bate-papo mais longo em outra ocasião.
O pouco que dialogamos é suficiente para que ela endosse o que penso sobre o atual estágio da polÃtica potiguar. Rose é aluizista histórica, integrante do movimento das “senadoras” nos anos 60, que dava suporte ao lÃder AluÃzio Alves.
“Estou decepcionada. Não tenho aquela vontade de antes de me envolver, de fazer polÃtica. A gente não sabe mais quem é quem (…)”, desabafa.
O acordão de Natal, juntando PT-PSB-PMDB, os Alves e a governadora Wilma de Faria (PSB), a faz suspirar, puxando nariz e um canto da boca. Sinais de reprovação.
Está difÃcil realmente saber “quem é quem.”
Esse modelo de “polÃtica de resultados”, é o argumento caracterÃstico da desfaçatez dos polÃticos contemporâneos. Para vencer, não há limites ou o mÃnimo de respeito à história e aos seus eleitores.
Depois nos falamos mais, querida Rose.























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