Em primeira instância, um dos juÃzes eleitorais em Mossoró em 2008, Francisco Seráphico, considerou "incontroverso" o que fora denunciado contra a prefeita Fátima Rosado (DEM) e sua candidata a vice, Ruth Ciarlini (DEM).
Foi no dia 16 de agosto que Seráphico emitiu sua posição: cassou o registro de Fátima e Ruth. Mas no dia seguinte atendeu a recurso da coligação governista "Força do Povo", que pedia a liberação da propaganda eleitoral, sem comprometimento do que decidira antes.
Sua decisão foi incisiva: cassação do registro de Fátima e Ruth à disputa eleitoral municipal.
Já no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), esse colegiado não deu provimento ao que decidira Seráphico. No dia 24 de setembro, por 6 x 1, a prefeita – que se candidatava à reeleição – e Ruth levaram a melhor (veja AQUI).
O relator do processo no TRE, Fábio Hollanda, arguiu que não ocorrera nenhum deslize da prefeita ao participar no dia 23 de julho, de uma inauguração na sede do Cefet, em convênio que ainda reunia a Petrobras (sociedade de economia mista) e Funcern (autarquia estadual).
Fábio içou o termo "potencialização", para medir que não havia como o acontecimento influir no resultado das eleições que ainda iriam ocorrer. Parece ter ignorado que até o saite da Prefeitura de Mossoró (depois retirado às pressas do ar), emissoras de rádio e TV divulgaram o acontecimento.
A prefeita também discursou na inauguração e ocorreram outros meios de propagação de sua imagem no acontecimento.
Os desdobramentos do TRE chegaram ao TSE. Nas próximas semanas ou meses, haverá seu desfecho.
* Saiba mais detalhes sobre esse caso ainda hoje. Aguarde.
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