O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) respondeu à tarde dessa terça (23), à consulta do PR quanto à polÃtica de alianças nas eleições deste ano. Deu a lógica.
O colegiado à unanimidade ratificou o que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já tinha estabelecido com enorme clareza: é proibida a montagem de aliança proporcional diferente da majoritária.
Ou seja, a suruba polÃtico-partidária-pessoal-ideológica e de vale-tudo está vetada. O interesse é que se promova o mÃnimo de acrobacias na corrida eleitoral.
Tudo muito simples e de razoável coerência. Só as principais lideranças polÃticas do RIo Grande do Norte, com algumas exceções, é que tentavam impor modelo diferente, próprio do serralho politiqueiro que acompanhamos.
Quem coligar na majoritária é obrigado a fechar abaixo. E não poderia ser diferente. Por isso e para isso existe o partido polÃtico. Não fosse assim, o mais sensato seria a oficialização das candidaturas avulsas, como existiam no perÃodo da República Velha (1889-1930).
"Não pode haver coligação na proporcional diferente da majoritária, não é possÃvel que partidos adversários na majoritária se coliguem na proporcional”, falou com clareza cristalina o juiz federal Marco Clementino, relator da matéria.
Já o partido que não acasalar com niniguém na majoritária, passa a ficar livre à composição na proporcional. Tem o campo aberto.
Foi em face dessa decisão, por exemplo, que o senador Garibaldi Filho tirou o pé do acelerador na frenética arrancada dele para apoio ao DEM da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), pré-candidata ao governo. Só vai pro seu palanque com Henrique Alves (PMDB), deputado federal e lÃder peemedebista.
A nota veiculada por Garibaldi (veja postagem mais abaixo), é reflexo do que o TRE esclareceu. Mesmo assim, nem tudo está claro na polÃtica potiguar. Ele pode cair nos braços do wilmismo de novo ou não.
Em busca da sobrevivência polÃtica, gente graúda do PMDB, PR, PSB e outras siglas ainda está zonza. Quem é adversário até essa hora, pode não ser adiante ou vice-versa.
Quanta saudade dos tempos do radicalismo! Època boa da luta do verde contra o encarnado, de bacurau versus bicudo; dos dedos indicador e médio fazendo o "V" da vitória, ou do polegar erguido no mesmo sentido.
SÃmbolos de uma época em que era possÃvel saber quem é quem, mesmo que fosse para arranjar uma arenga "eterna" ou uma inimizade sazonal, só durante a campanha.
Já não se faz mais polÃtica como antigamente.
Foto – João Maia (PR), Garibaldi (PMDB), Wilma de Faria (PSB) e Henrique Alves (PMDB) estão entre os "ingredientes" picantes da "salada mista" da polÃtica contemporânea potiguar.
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