A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) não editou novo decreto que disponha sobre as atividades produtivas no municÃpio, em face da pandemia. O que estava em vigor desde o dia 16 teve validade até ontem (terça-feira, 23), sob o número 5.702.
A municipalidade entrou em profundo silêncio e mergulhou sobre o assunto.
Paralelamente, a sua bancada na Câmara Municipal, sistema de comunicação e infantaria em redes sociais aumentaram tom de crÃticas. A ordem é cobrar o Governo Fátima Bezerra (PT) e à oposição local.
– A gente aguarda flexibilização. Ela prometeu reduzir as restrições com orientação da sua equipe técnica. É isso que o empresariado espera, com a gente fazendo nossa parte, assumindo todos os cuidados necessários com colaboradores e clientela, seguindo exigências de segurança sanitária – comentou no inÃcio da tarde em conversa com o Blog Carlos Santos, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO), Michelson Frota.
No dia 16 último, data de anúncio do decreto 5.702, Mossoró contabilizava 87 óbitos pela doença. Ontem chegou a 107, ou seja, 20 a mais em sete dias.
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Isso porque a jagunçada da prefeita espalha aos quatro cantos que quem manda na cidade é a prefeita. Que quem decide e desmanda é a figura de Rosalba Ciarlini. Querer cobrar da governadora e da oposição, que numericamente representa um baixo número, o vencimento de um decreto editado pelo próprio poder público municipal é de uma falta de consenso atroz por parte da jagunçada da prefeita. Vai ser necessário muito malabarismo explicativo, para aqueles que de fato possuem discernimento, essa cobrança por parte da prefeita à governadora e oposição; isto, por uma questão basilar, o próprio poder local vinha se manifestando e editando medidas sobre atividades comerciais. Se a prefeita não se manifestou ao vencimento do atual decreto, é porque não quer restringir atividade comercial alguma, deixando nas mãos dos empresários fazerem o que bem quiserem. Reabrindo o comércio, a tendência é de aumento nos números de casos e mortes por covid-19, então ao não se mexer, a prefeita quer jogar nos colos da governadora e da oposição a provável calamidade pública e sanitária que virá decorrente de uma abertura ampla no comércio, abertura esta vindo de um empresariado feroz em abrir de vez seus negócios na cidade sem nenhum tipo de restrição de decretos editados nas salas do Palácio da Resistência. Ao não se pronunciar sobre o vencimento de um decreto de autoria de sua equipe, Rosalba simplesmente comete ato de grave irresponsabilidade, sendo responsabilidade direta sua, como gestora do municÃpio, o provável aumento de coronavÃrus numa cidade que já possui altos Ãndices da doença.
Ravengar morreu???????