Por Francisco Edilson Leite Júnior
De repente escuto um áudio. Pergunto de quem é?
– Vou enviar para você – respondeu Viviane.
Abro o WhatsApp e começo a ouvi-lo: é o escritor Fabrício Carpinejar falando da importância dos momentos quebrados, afinal, “Nunca saberemos quando será a última vez. A despedida já pode ter acontecido”.
Corro para o site da Amazon: essa é uma das vantagem do mundo globalizado, um clique, e compro o livro “DEPOIS É NUNCA”.
Fantástico! Carpinejar nos adverte: “A verdade é que, por dentro, ninguém mais será igual. Não haverá a normalidade costumeira. Amores e amizades não serão mais iguais. Nossa família não será mais igual. Nosso emprego não será mais igual… Não tem como fingir que nada aconteceu… O pior não é perder o olfato, e sim o tato”.
Pois é… A profa. COVID-19 veio com tudo, aliás, ainda está vindo. Mais de 600.000 mortes e para alguns é como se nada tivesse acontecido: “Aqui ninguém vai usar máscaras… É melhor morrer do que perder a liberdade!”.
Enfim, para alguns não houve perda nem do olfato e nem do tato. Só se perde aquilo que um dia se teve…
E Carpinejar tem razão ao nos advertir: “A morte é como o demônio, mais cresce na descrença”.
É claro que não pode haver tempo para a leitura. Há algo mais importante a ser feito: “Vacina causa morte, invalidez, anomalia”. Viver não é preciso, disseminar Fakenews é mais do que preciso…
E o mais curioso é que mesmo as recentes pesquisas mostrando o derretimento dos apoiadores a esse canto das sereias – que quase levava Ulisses e sua tripulação à morte -, ainda há um percentual (infelizmente na área da saúde) que escuta tudo isso e Retweeta com uma naturalidade que nos choca pela frieza, pela falta de sensibilidade e humanismo que não podem jamais estar ausentes desses profissionais…
E aqui cabe mais uma vez as provocações de Carpinejar: “Onde você estava quando o seu afeto morreu? Certamente fora de si… A despedida de um amor e de um afeto dá início a nossa própria despedida. DEPOIS É NUNCA”.
Que o brasileiro, na sua própria dor, possa aprender que brincar de eleição pode ser fatal…
“Não tem como fingir que nada aconteceu. Todos cairão em si, inevitavelmente”…
Francisco Edilson Leite Pinto Júnior é professor, médico e escritor
“brincar de eleição pode ser fatal.”
BRINCAR DE POPULISMO É FATAL.
Não existe varinha de condão.
Chega de querer convencer o povo que um super-homem vai nos salvar.
Somente um governo sério e livre de CORRUPTOS pode nos restituir a glória de Nação.
Nem o que aí está e muito menos a volta a um passado de desgoverno por total despreparo para governar de analfabetos desonestos.
O Brasil vai trilhar um novo caminho.
Caminho que levará o Brasil ao seu verdadeiro destino.
Nascemos para a grandeza.
O Brasil será grande.
//////
LAWRENCE CADÊ O COENTRO?