Apesar forte pressão de grupos organizados de sindicatos, militantes de partidos de esquerda e servidores estaduais, que tentaram barrar trabalhos hoje (terça-feira, 16), na Assembleia Legislativa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e também a Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) deliberaram algumas matérias do “RN Urgente”, pacote de ajuste fiscal do Governo Robinson Faria (PSD).
Veja quais as principais deliberações, que ainda devem passar por votação em plenário:
– A mensagem 176/2018, relatada pela presidente da CCJ, deputada Márcia Maia (PSDB), autoriza a instituição do Fundo Especial de Créditos Inadimplidos e Dívida Ativa – FECIDAT/RN. O projeto objetiva facilitar a gestão de ativos e receitas do Estado, tendo como ativo permanente os créditos da Fazenda Pública Estadual.
– A mensagem 179/2018, que trata da Lei do Orgânica e o Plano de Cargos de Pessoal da Fundação de Pessoal da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNDASE) também teve pedido de vista de Kelps, foi aprovada e contou com relatoria da deputada Larissa Rosado (PSB), que apresentou emendas.
– A mensagem 182/2018, com relatoria do deputado Galeno Torquato (PSD), trata da solicitação, pelo governo, da autorização para utilizar, para pagamento dos benefícios previdenciários aos segurados do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio Grande do Norte (RPPS/RN) e a seus dependentes, das aplicações a vencer. O projeto torna obrigatório o retorno ao Fundo Financeiro (FUNFIRN), até o ano de 2040, mediante a transferência de bens imóveis de propriedade do Estado. A maioria da CCJ aprovou a matéria.
Potigás
A recuperação fiscal e financeira do Rio Grande do Norte foi pauta da reunião da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) na tarde desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa. As duas matérias em pauta tratam da venda dos ativos da Companhia Potiguar de Gás (Potigás) e da revisão do Plano Plurianual do Estado (PPA) para o quadriênio 2016-2019.
– A mensagem 177, que trata da revisão do Plano Plurianual do RN, recebeu voto do relator e membro da CFF, o deputado Tomba Farias (PSB), pela admissibilidade da matéria que atende a uma exigência da Caixa Econômica Federal (CEF) para liberação dos R$ 600 milhões para o Rio Grande do Norte. “A matéria agora segue para a votação em Plenário para que os deputados se manifestem”, frisou.
– A mensagem 186/2018, que trata da venda dos ativos da Potigás recebeu diligência em decisão unânime por parte dos membros da CFF, os deputados Tomba Farias, Dison Lisboa (PSD), Getúlio Rêgo (Democratas), José Dias (PSDB) e George Soares (PR), que preside a Comissão.
O governo dará maiores explicações, para que o colegiado tome decisão final sobre a matéria, antes de enviá-la para plenário.
Aumento da alíquota de contribuição previdenciária
O relator da mensagem que trata do aumento da alíquota de contribuição previdenciária, deputado Albert Dickson (PROS), pediu maiores explicações ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPERN) e ao governo, antes de apresentar seu voto à apreciação dos demais membros da comissão.
– A mensagem sobre venda de ativos do governo foi retirada de pauta para nova redação do governo.
Também houve recuo quanto à extinção de secretarias, o que será melhor debatido, podendo ter apresentação de outro texto pelo governo.
Inconstitucional
– A mensagem que autoriza o Governo a abater dos duodécimos dos Poderes em que houver servidores cedidos o valor referente aos salários desses funcionários, bem como a contribuição previdenciária de cada um deles, foi considerada “inconstitucional”. Portanto, rejeitada na CCJ.
Ao todo são 18 mensagens do governo, que fazem parte do ajuste fiscal. Conheça melhor cada uma clicando AQUI.
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Hoje é anivrrsário de morte do grande Bezerra da Silva, nascido em Recife 23 de fevereiro de 1923 – Rio de Janeiro 17 de janeiro de 2005. Seque abaixo uma letra que relata um dos muitos momentos de nossas vidas.
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página inicial samba bezerra da silva é ladrão que não acaba mais
É Ladrão Que Não Acaba Mais
Bezerra da Silva
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Quando Cabral aqui chegou
E semeou sua semente
Naturalmente começou
A lapidação do ambiente…
Roubaram o ouro
Roubaram o pau
Prá ficar legal
Ainda tiraram o couro
Do povo
Desta terra original…
E só deixaram
A má semente
Presente de Grego
Que logo se proliferou
E originou a nossa gente…
É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá frente
Você vê ladrão
Quando olha prá trás…(2x)
Hiiiiiii!
A terra boa
Mas o povo
Continua escravizado
Os direitos são os mesmos
Desde os séculos passados
O Marajá
Ele só anda engravatado
Não trabalha, não faz nada
Mas tá sempre
Endinheirado…
E se entrar no supermercado
Você é roubado!
E se andar despreocupado
Você é roubado!
E se pegar o bonde errado
Você é roubado!
E também se votar prá deputado
Você é roubado!
Certo!
Tem sempre 171 armando fria
Tem ladrão lá no congresso
Na quitanda e padaria
Ladrão que rouba de noite
Ladrão que rouba de dia
Dentro da delegacia
Ninguém entendia
A maior confusão
O doutor delegado
Grampeou todo mundo
Porque o ladrão
Roubou outro ladrão
É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá frente
Você vê ladrão
Quando olha prá trás…(2x)
Quando Cabral aqui chegou
E semeou sua semente
Naturalmente começou
A lapidação do ambiente…
Roubaram o ouro
Roubaram o pau
Prá ficar legal
Ainda tiraram o couro
Do povo
Desta terra original…
E só deixaram
A má semente
Presente de Grego
Que logo se proliferou
E originou a nossa gente…
É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá frente
Você vê ladrão
Quando olha prá trás…(4x)
Em tempo. Bezerra da Silva nosso Nostradamus, só que melhor; é mais claro e objetivo.
Não consigo entender com que cara esses Deputados vão encarar o povo nas ruas quando forem pedir votos para suas reeleições. Para eles o povo é apenas um detalhe, uma coisa pontual diante o poderio econômico cuja rubrica foi amealhada durante seus mandatos.
Sostô Marcos! Vc é muito inocente; elles não sabem o que é isso.
— Povo? Ah sim, aquilo que nos coloca aqui. Sim já ouvi falar mas AGORA não lembro bem.