Por Martha Gabriel (Futuro dos Negócios)
Para muitos brasileiros, “não fazer nada” já não significa descansar.
Segundo uma pesquisa da Página 3, 35% das pessoas associam o ócio ao uso do celular. Entre jovens de até 24 anos, o número sobe para 53%.
Mas o “fazer nada” diante de uma tela dificilmente gera pausa. A mente segue estimulada por notificações e feeds infinitos, trocando o relaxamento por distração contínua e, com ela, vêm o tédio, a culpa e a ansiedade, relatadas por 40% dos entrevistados.
Enquanto isso, quem opta por ficar off-line associa o ócio a bem-estar e tranquilidade:
✅ 56% sentem RELAXAMENTO
✅ 6% ALÍVIO
✅ 7% PRAZER
Mesmo assim, uma em cada cinco pessoas raramente ou nunca se permite um intervalo de contemplação.
A tela preenche os vazios, mas rouba o descanso real.
Curiosamente, a Geração Alpha (2010–2024) parece reagir a esse excesso:
✅ 74% querem reduzir o tempo de tela
✅ 83% valorizam experiências físicas e marcas com presença tangível.
Algumas empresas já captaram esse movimento. A Heineken, por exemplo, criou o Boring Phone, um celular minimalista para estimular a desconexão em momentos sociais.
O desafio é redescobrir o valor do tédio e do silêncio. Descansar sem sentir culpa.
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