O alvirrubro formou três times em seis meses: um para o primeiro turno, outro para o segundo (Campeonato Estadual) e mais um na Série C.
Sem uma base mínima e tempo de maturação, para se firmar técnico e taticamente um elenco, além do aspecto físico, o normal é que nada prospere. Ocasionalmente, numa "zebra", pode acontecer a conquista de um título etc. Não é o normal.
É preciso louvarmos o esforço da diretoria, que levou calote do governo estadual e teve alguns comprometimentos quanto à receita, para conduzir o Departamento de Futebol. Fazer um time funcionar nesse sertão nordestino é algo muito difícil.
Enquanto não existir um projeto plurianual para o futebol, como funciona uma empresa comum, a cada ano haverá outra aventura. Vez por outra pinga um título.
Veja o exemplo do América. Este ano deve ter contratado cerca de seis técnicos e um plantel que passa dos 60 atletas. É pouco provável que permaneça na Série B.
Um caso positivo é do ABC. Há umas duas ou três temporadas que possui a mesma base e o treinador Ferdinando Teixeira. Os resultados vão surgindo e o credenciando a avanços.
O Potiguar tem na atual fase, um elenco razoável para bom, na realidade da Série C. Mas não conseguiu se ajustar a tempo. Para o Estadual 2009, se parcela considerável dele for mantida, o alvirrubro partirá à disputa de um patamar muito positivo.
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