Há um equívoco planejado e de interpretação passional, na afirmação de que a prefeita Fafá Rosado (DEM) foi cassada pela deputada federal Sandra Rosado (PSB). Não é por aí.
Tirando a grossa camada de paixão-ódio e artimanha que envolvem o fato, é fácil se chegar à realidade.
A demanda que levou o juiz Francisco Seráphico à decisão no sábado (16) é resultado, primeiro, do despreparo da facção política da governante. Ninguém da oposição a empurrou à inauguração de uma unidade tecnológica no Cefet ao final do mês passado.
O deslize talvez tenha sido resultado de mais um espasmo de "genialidade" e esperteza dos donos do poder. Agora estão embaraçados, em angústia.
Qualquer neófito (não confundir com ninfeta) em política sabe que foi cometida uma burrada sem precedentes. A partir do episódio, que foi documentado pela própria prefeitura em seu saite e propagado por boa parte da mídia de forma "natural", tudo se tornou público e notório.
O Ministério Público Eleitoral agiu dentro do que é exigido, em seu papel de fiscal da lei. A aliança oposicíonista da qual faz parte a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), filha de Sandra, reforçou a ação.
Tivesse sido Larissa o núcleo da polêmica, participando do evento no Cefet, será que a assessoria jurídica de Fafá Rosado (DEM) não agiria da mesma forma? Por favor, não minta à sua própria consciência.
A lei está aí para servir de dispositivo legal, capaz de assegurar uma disputa isonômica, sem excessos ou trapaças. Claro que ela não é perfeita e não consegue a plenitude do propósito desejado num estado democrático de direito. Mas é a lei.
Num campeonato de futebol, onde as paixões costumam ser empinadas a todo momento, como acontece na política, o time que usa um jogador irregular, dopado etc pode ser punido. Campeonatos e pontos já foram subtraídos em um sem-número de competições no chamado "tapetão". Só costuma provocar a ira de quem perde.
Na política, o termo tapetão também é utillizado com o mesmo sentido pejorativo. Porém nos dois ambientes há uma visão distorcida quanto à sua importância e sentido.
Não falta ainda o ingrediente do marketing, para vender a idéia de vítima à massa míope. Em seu inconsciente, existem duas entidades: uma é o algoz e a outra seu time ou candidato, o mártir.
* Quem ganha e quem perde com uma eventual saída, em definitivo, da chapa de Fafá Rosado? O Blog vai tentar responder adiante.
Chapa bem que poderia ser, BETINHO ROSADO, NINÁ, agora imbativél mesmo seria BETINHO ROSADO, C’LAÚDIA REGINA, quem dá mais ++++. AGUARDAMOS MAIORES SUGESTÕES.
Concordo Railson. Betinho – Claudia era só correr pro abraço. Nomeação certa dos dois nos cargos de prefeito e vice.
Caro Carlos,
Uma das coisas que mais admiro em seu blog, é sua imparcialidade para tratar dos fatos, seu poder de discernimento e sua opinião crítica sobre os fatos do momento.
Parabéns!!!!!
Não entedi porque BETINHO nas duas opções, certamente por ser Rosado. Será que Mosasoró NÃO tem outras pessoas capazes? E o que estabelece a lei com relação aos parentes? Até que grau torna-se inelegivel?
As senhoras Niná e Claudia Regina não acrescentariam nada, são apenas fantoches na mão de Carlos Augusto.
Só existe (se é que existe) chapa imbatível, quando existe assessoria competente. O caso Fafá Rosado, foi pura imcompetência daqueles que a assessoram. Podem ter jogado fora a sua reeleição. Abraços!
Pensava que a campanha ia ser chata, ta ficando uma beleza, pensa numa peleja arretada….
Meu Deeus do céu, quanta falta de senso..NINGÉM TEM CULPA, ALIÁIS, TEM SIM, A COLIGAÇÃO FORÇA DO POVO, A ASSESSORIA JURÍDICA E/OU DE IMPRENSA DA CANDIDATA FAFA ROSADO que nao orientou.
Por sua vez, a assessoria da própria prefeitura que ainda por cima colocou em seu site, ora mais…chorar o leite derramado e colocar culpa nos outros, isso não vai voltar atrás nem nem untar os cacos que a própria assessoria da candidata fafá cometeu!!!
assim dar a entender que as pessoas “da gente” substima as decisões da justiça.
Grande abraço…
avante..!!
BETINHO E CLAUDIA, MUITO BOA CHAPA. NÃO TINHA PRA NINGUÉM.
aliais,substima quanto erro de portugues.