Nesses tempos que continuam bicudos para o erário do Governo do Estado do RN, bem que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), entidade técnica ligada ao movimento sindical, poderia ser convocado para novas explicações sobre as contas públicas. Seria interessante.
Ano passado, a entidade causou polêmica e bate-boca no campo técnico com o Governo Rosalba Ciarlini, garantindo que a crise do Estado era fantasiosa. O supervisor técnico da instituição, Melquisedec Moreira, mostrou números e afirmou que eles desmentiam a versão de “desequilíbrio fiscal” que o Governo apresentava.
O mesmo desabafou a coordenadora do Sindicato dos Servidores da Saúde, Rosália Fernandes, garantindo que havia dinheiro em caixa. “Não há motivo para que o Governo trate o funcionalismo público de uma forma tão ruim”, acrescentou ela.
Como de lá para cá pouca coisa mudou, vale apena lembrar trecho de uma reportagem d´O Jornal de Hoje, do dia 18 de novembro de 2014, que trata do assunto:
Segundo o supervisor técnico do Dieese, Melquisedec Moreira, o objetivo do estudo foi realizar um panorama das contas públicas e orçamentárias e fazer um comparativo entre os anos da gestão do Partido dos Democratas (Dem) no Rio Grande do Norte. E que, por exemplo, em 2013, a receita corrente do Estado foi de mais de R$ 9,9 bilhões e que, retirando todos as deduções e repasses mensais e ainda o pagamento da folha de pessoal, o saldo foi de pouco mais de R$ 631 milhões na conta estadual, o que desmente a versão de “desequilíbrio fiscal” apontado pela administração como o causador da crise que o RN vem enfrentando em áreas essenciais, como Saúde, Educação e Segurança Pública.
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“Esse estudo é importante porque mostra que não há desequilíbrio financeiro como a atual governadora sustenta, para explicar o motivo da crise que estamos vivenciando no Rio Grande do Norte. Vimos que as receitas estão crescendo dentro da normalidade, que os gastos com pessoal se mantiveram na média de 48,87% dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que há dinheiro em caixa. Ou seja, não há motivo para que o governo trate o funcionalismo público de uma forma tão ruim, com o pagamentos em atraso desde o primeiro semestre deste ano”, desabafou a coordenadora do Sindsaúde, Rosália Fernandes.
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