Conversei com um representante da Rádio Difusora de Mossoró sobre Nota de Repúdio (veja AQUI ou em postagem mais abaixo) do Sindicato dos Radialistas de Mossoró, de Região e Microrregião, que trata do afastamento do programa “Comando Geral” da emissora, do radialista Jota Nobre.
Segundo essa fonte, a Difusora não vai emitir nenhuma versão sobre o caso.
Trata o caso como decisão meramente administrativo-empresarial.
Mas salientou que o radialista teria sido alertado várias vezes para não conduzir o programa com foco de favorecimento a nenhuma pré-candidatura, de sua opção pessoa, haja vista a linha editoria da emissora e os rigores da legislação eleitoral.
No mesmo diálogo, o Blog foi informado que Jota Nobre terá concessão de férias, para depois do aproveitamento desse direito, ser encaixado normalmente na programação, conforme planejamento da emissora.
Acompanhe nosso Twitter AQUI. Notas e comentários mais ágeis.
Eu acho que essa rádio nunca iria falar que demitiu um profissional a pedido de um cliente.
Este negócio de achar é muito perigoso. Há muitos anos o NOEL ROSA disse num clássico da música popular:
Feitio de Oração
Noel Rosa
Quem acha vive se perdendo
Por isso agora eu vou me defendendo…
Ninguém se iluda pensando que isto só acontece nessa emissora. A verdade é que depois que inventaram a jornalismo empresa o lucro foi colocado acima de tudo. Somente o lucro interessa. Nas redes de televisão a mesma coisa. A coisa se aguigantou de uma maneira tal que os dirigentes destes órgãos de comunicação procuram ADIVINHAR os desejos dos que têm as gordas verbas de publicidade nas mãos.
Entendem todos agora porque eu nem PAGANDO, arredando um horário, tenho espaço na imprensa mossorense? Sabem que me arredando um horário desagradarão ao poderoso de plantão.
Se alimento alguma esperança caso vença um candidato de oposição estas eleições de alguma rádio me arrendar um horário? Nenhuma esperança. Vença quem vencer não permitirão que eu tenha UM MINUTO numa rádio. Por que? Porque sabem que comigo não tem mimimi, chororô ou frescura. Comigo é como pavio de vela ou talo de macaxeira. Pau é pai e pedra é pedra.
Pensam vocês que o Carlos Santos não ouve insinuações que eu atrapalho o blog etc?
O jornalismo verdadeiro acabou-se faz um bom tempo. E eu não consegui me adaptar aos novos tempos. Vai ver tenho o estômago muito sensível. Quem mandou eu não ter nascido avestruz…
///
OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS A QUALQUER INSTANTE. A QUALQUER INSTANTE!
Não sabia que o “Augusto” PAULUS AFONSUS LINHARUS iria ser protagonista-mór de um filme de tiranete de aldeia da radiofonia mossoroense. Uma lástima, pois.
É a nossa moral que tem sido, há milênios, uma falácia. Triste condição a nossa: somos vítimas de nossa própria inteligência superior. Na ânsia de fazermos parte do mundo, de nos integrarmos ao nosso meio social, apertamos ainda mais os nossos grilhões, tornamo-nos escravos e, ao mesmo tempo, agentes de nossa própria servidão. Servidão voluntária e até mesmo desejada, porque é mais fácil viver como todos os demais do que abrir os olhos e tomar nas mãos a própria vida.
Nós criamos as verdades que nos interessam. São mentiras: Nietzsche tem razão. Está na hora de “inventarmos” a verdade, ou melhor, está na hora de deixarmos que ela se mostre sem mais véus e dissimulações. “Da verdade mesmo, ninguém nunca quis saber”, também estas são palavras de Nietzsche.