A Diocese de Mossoró lança no dia 20 de julho 2014 a campanha “Domingo é Dia da Solidariedade”. Tem o propósito de sensibilizar e mobilizar as Paróquias de Mossoró e sociedade diante à realidade da fome e desigualdades vivida pela comunidade.
Diante de Jesus Eucarístico, a Diocese de Mossoró vem apelar para o coração generoso de cada fiel das Paróquias de Santa Luzia, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Fátima, Menino Jesus, São José, São Paulo, São João Batista e São Manoel para que nenhum irmão ou irmã sofra por falta de algo para comer – apela a Igreja.
Caridade
Já dizia Santo Agostinho: “Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar”.
A cada terceiro domingo de cada mês o apoio será revertido para projetos sociais da Diocese que são: Casa de Acolhimento Papa Francisco da Comunidade Boa Nova, Lar da Criança Pobre, Projeto Esperança Padre Guido, Abrigo Amantino Câmara, Projeto Reviver, Fazenda Esperança, Projeto Emaús e a Cáritas.
A cada terceiro domingo de cada mês cada paróquia de Mossoró ficará responsável por um projeto social da Diocese em sistema de rodízio. As pessoas vão poder doar na paróquia gêneros alimentícios, material de limpeza ou higiene pessoal.
Poderia incluir no programa as escolas municipais de Mossoró.
Diariamente dezenas de crianças chegam famintas às escolas já perguntando pela MERENDA ESCOLAR. E como a Prefeitura Municipal de Mossoró alega não ter recursos para fornecer um pão e um gole de café a estas criancinhas famintas, elas permanecem com fome até a MERENDA ESCOLAR ser servida.
Por que os Evangélicos não tomam a si a tarefa de servir a estas criancinhas um pão com um gole de café?
Afinal era dos pequeninos que Jesus mais gostava.
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UM PÃO COM UM GOLE DE CAFÉ PARA AS CRIANÇAS QUE CHEGAM FAMINTAS ÀS ESCOLAS MUNICIPAIS.
OS VEREADORES USAM GASOLINA PAGA PELO POVO DE MOSSORÓ ATRAVÉS DA LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES,
Sr. Inácio.
O amor de Jesus pelas crianças é infinito. Então, de fato, se não há como fornecer a merenda escolar pela Prefeitura, o movimento poderia partir das Igrejas, unificadas no amor ao próximo, na compaixão pelas crianças. Ideia excelente.
Campanha abençoada, campanha do bem e do amor ao próximo.
” Oferecerei do que é meu ao irmão carente…
hei de saber doar de meu quinhão…
sim, na sua fome me farei presente,
humildemente,dividirei o pão
com quem da miséria padece…
Ao Deus Pai que o sofredor não esquece
me ofereço como mensageira,
estendendo, com fervor, a mão.”
Autora desconhecida.
Sra. Naide Maria Rosado de Souza
Linda oração. Apenas linda..
A mensagem do Papa Francisco se perde ao vento. Grita e clama o Santo homem no deserto.
A preocupação única é com a construção de templos suntuosos.
Vão longe os tempos em que todos repartiam o pão e não havia necessitados entre eles…
A preocupação maior é em APARECER fazendo, não em fazer.
Vão para as praças vestindo camisetas com estampas, mas não são vistos nas sombras da noite acudindo os necessitados.
Uma canção antiga do Vicente Celestino, PORTA ABERTA, sequer é mais tocada.
Porta Aberta
Vicente Celestino
Vinha por este mundo sem um teto
Dormia as noites num banco tosco de jardim
Sem ter a proteção de um afeto
Todas as portas estavam fechadas para mim…
Mas Deus, que tudo vê e nos consola
Em seu sagrado Templo me acolheu
E, além de me ofertar aquela esmola
Meu destino transformou
Meu sofrimento acabou
E a minha vida renasceu…
Porta aberta
Tendo o emblema de uma cruz
Essa porta não se fecha
Contra ela não há queixa
São os braços de Jesus
Porta aberta
Por Jesus de Nazaré
Desvendou-me o bom caminho
Hoje é meu doce ninho
Novamente deu-me a fé
Porta aberta
Já não vivo mais ao léu
Porta aberta
Ao transpor-te entrei no céu
Porta aberta
Nunca mais hei de esquecer
Que és na terra minha luz
És o bem que me conduz
Desde o berço até morrer!
As portas se fecharam para os pobres.
“Mas Deus, que tudo vê e nos consola
Em seu sagrado Templo me acolheu
E, além de me ofertar aquela esmola
Meu destino transformou
Meu sofrimento acabou
E a minha vida renasceu…”
Em Mossoró centenas de deserdados da sorte dormem debaixo de marquises e os templos vazios. Por que o medo dos pobres? Por que não abrigar esta gente dentro dos templos, dando-lhes uma refeição simples, modesta, que poderia ser uma sopa com pão e uma fruta, como banana ou laranja. Será que custa tanto?
Quando menino de infância paupérrima nas ruas de São Luís, quantas vezes não me alimentei nas Cáritas, santas freirinhas que até hoje trago dentro do meu coração, independente de poder pagar o valor simbólico da refeição ou não.
Por que as Cáritas de Mossoró não partem para um trabalho de acolhimento destes cristãos mais humildes?
Por que não uma união de todas as religiões cristãs, Católicos, Evangélicos e Espíritas em favor destes que tanto sofrem? Afinal, o céu tem vagas para todos, basta fazerem o BEM.
Não há necessidade desta disputa irracional e que só leva ao enfraquecimento da doutrina cristã.
Todos falam em fazer CARIDADE. Apenas falam.
E assim as crianças entram nas salas de aula famintas, os párias da vida se amontoam nas calçadas e adormecem embalados pelos lindos cânticos de louvor ao Senhor. Certamente sonham com o CÉU.
Que Deus nos proteja.