Meu "correspondente internacional ad-hoc", baseado na Europa, poeta Laélio Ferreira, manda informações do Primeiro Mundo, digo, da primeira imundÃcie.
Zanzando pelas "Oropas", ele retrata o que os cartões postais não mostram. Assim, a gente se sente igual, menos depressivos e recalcados. Fala, Laélio:
Mon cher ami, Charles. Saravá, aqui de longe!
Vagabundeio pela Itália, hospedado, há mais de 20 dias, na casa de uma filha (a mais velha), num paese (bairro) de Turim – uma espécie de São Paulo, com muito menos habitantes, reduto da sinistra italiana.
A polÃtica aqui, meu caro, neste "primeiro mundo", é pútrida e cruel – parecidÃssima com a desse "colosso do Norte" da Potiguarânia que é o PaÃs de Mossoró! Nápoles, por conta da Camorra, está nadando em lixo: milhões de toneladas no meio das avenidas e estradas.
O Governo (parlamentar) caiu por conta do Ministro da Justiça – que pediu pra sair: a mulher, o sogro e um filho foram presos por corrução grossa (aÃ, meu Brasil brasileiro!)…
Frio muito e neve, saudade danada já!
Andei pela Suiça, França e Holanda (tenho outra filha, lá, estudando). Vinho (nacional) todo santo dia – que ninguém é de ferro…
Resta, meu bom Carlos, lembrar Gonçalves Dias: "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá…"
Abraço fraterno, Laélio Ferreira.
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