Noticiário sobre excentricidades bélicas do ditador norte-coreano Kim Jong-un começa a ficar cansativo.
Gordinho delira com seus brinquedos, de foguetes a aviões, passando por aquela ruma de soldadinhos de físico mirrado, carregando fuzil AK-47.
Como todos os ditadores são ridículos. De esquerda ou de direita, não importa.
Todos são histriônicos e se imaginam o máximo, a quintessência da inteligência e sagacidade.
Humanos, apenas humanos idiotas.
Ninguém melhor do que Charles Chaplin para retratá-los, dando a dimensão real dessas figuras abjetas em “O grande ditador”.
Prezado jornalista-blogueiro,
Longe de apoiar a ação idiota e irresponsável do ditador da Coréia do Norte, que está prestes a figurar num combate de proporções gigantescas, gostaria apenas de lembrar um ponto: Quando do final da guerra na Península que abriga as duas Coréias (a do Norte e a do Sul), há décadas atrás, todos os países ocidentais que se encontravam na região, de qualquer forma envolvidos naquela querela, comprometeram-se em deixar a Península, desfazendo ali as suas bases militares. Os Estados Unidos da América, no entanto, permaneceram na Coréia do Sul, e ao longo de décadas fazem exercícios militares próximo à Coréia do Norte.
Essa tem sido umas das poucas razões para Kim Jong-un declarar a sua inimizade aos ianques. É claro que isso não justifica o início de uma guerra de proporções inimagináveis, mas bem que os EUA poderiam ter deixado de criar esta acentuada aresta.
No mais, infelizmente, se não houver um diálogo da comunidade internacional em torno do assunto (e dificilmente haverá, pois as principais potências estão envolvidas em crises econômicas sem fim, cuidando de seus próprios problemas), a guerra na Península coreana parece inevitável.
Os Estados Unidos da América lucrarão com isso porque, além de movimentarem a sua indústria bélica, que vive do fomento a guerras mundo afora, o País dos ianques certamente vencerá a guerra (pois, assim como a Coréia do Norte, deve também ter armamento nuclear, e há mais tempo) e saqueará o que houver de riquezas na Coréia do Norte, como assim tem acontecido ao redor do mundo, por onde os estadunidenses inventam guerras e depois invadem territórios, levando o que exista de valor econômico no lugar.
Alcimar Antonio de Souza
Messias Targino
Carlos.
Texto curto, educativo e perfeito! Kim Jong-Un tem o estranho prazer de, pelo noticiário, tentar arrepiar o mundo. Imagine se, na falta dele, aparece um Kim Jong-Deux. Charles Chaplin foi mencionado de forma brilhante!
Um abraço amigo.
Naide.