Tenho conversado com lojistas, empresários e pequenos empreendedores dos mais diversos segmentos produtivos de Mossoró. A opinião é comum; mudam relatos em face do perfil de cada negócio.
Há nítida retração no consumo. Temos óbvia desaceleração econômica.
Porém tudo é objeto de experiência, do levantamento empírico, pois nossas entidades de classe (empresarial) e poder público não tomam essa questão como prioridade. Coqueteis, cafés, almoços, entrega de comendas e outros rapapés são mais importantes do que o trabalho técnico em favor da economia do município.
O consumidor sumiu; os que circulam estão mais seguros na hora da compra. Do setor de alimentos a butiques, a queixa é uma só.
Seca, desemprego e recuo em investimentos da Petrobras, instabilidade da indústria salineira, freio em contratações de terceirizados e comissionados de prefeituras, inflação (dando o ar de sua graça) etc. podem estar determinando esse cenário.
O quadro pode perdurar por meses ou se agravar em anos. Mas não tenho bola de cristal para antecipar nada.
Mexam-se, façam alguma coisa senhores e senhoras do poder público, entidades de classe, universidades e faculdades.
Carlos, uma realidade aos nossos olhos: Marisa, Riachuelo, Atacadão, Bom Preço, Insinuante e outras deste tipo, tiram as vendas do comércio local, e nada aqui compram. Petrobrás não compra mais. Governo do estado não está comprando, a UERN idem e por aí vai. Quanto está sendo gasto na construção de um estádio de futebol em Natal. Os pregões virtuais, quem em Mossoró tem preço para competir com Fortaleza? É a globalização, é a internet, quem consegue acompanhar, num estado com políticos com essa qualidade dos nossos? Quem irá sobreviver, até o fim desse governo. A copa do mundo vai salvar nosso comércio? Vá ao shooping e conte quantas lojas já fecharam, é a realidade, não é mais ficção.
E para completar políticos unicamente preocupados em fazer politicagem.
Não se ouve falar num só projeto que tenha por objetivo impulsionar a nossa economia.
Qual a indústria que irá se animar a se instalar numa cidade cujos governantes não oferecem nenhum benefício fiscal?
Em Sobral indústrias ficam isenta de uma série de obrigações.
Aqui a impressão que temos é que não há o menor interesse em atrair investimentos.
Que ninguém se surpreenda se em breve o MAXXI e outros supermercados saírem de Mossoró.
As lojas das grandes redes de eletroeletrônicos vivem às moscas.
Talvez não demore muito para a debandada começar.
Empresário detesta prejuízo.
O que chega a causar revolta é que a classe política não está nem aí.
Que Deus abençoe a todos nós.
O PROFESSORADO DE MOSSORÓ RECEBE O PISO NACIONAL QUE É DE 1.567 REAIS?
HOJE, DIA 22 DE MARÇO E O FARDAMENTO ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ.
Você disse tudo Antonio Carlos. O que falta à população de Mossoró é abrir os olhos e parar de fantasiar. Há tempos que o crescimento da nossa cidade estagnou. Mas o povo prefere viver no “faz de conta”. Cadê que os governantes se preocupam com a saída dessas empresas que prestam serviço à Petrobrás?
Vamos acordar, pois os comércios locais estão fechando, e se continuarmos assim, esses maiores também fecharão. Aí acho que não vai ter como a prefeitura pagar tantos cargos comissionados não, vai tirar dinheiro de onde? ACORDA MOSSORÓ!!!!!!