quarta-feira - 09/02/2011 - 09:14h

Editor deste Blog tem sentença em desfavor e deve recorrer

“A liberdade é sempre a liberdade para o que pensa diferente" (Rosa Luxemburgo)

Sou informado por meus advogados, que o Juizado Especial Criminal de Mossoró emitiu sentença em meu desfavor. A demanda foi ajuizada pela prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a "Fafá".

Conforme o enunciado da decisão, eu devo desembolsar R$ 2,040,00 reais em quatro parcelas por suposta ofensa à governante, que pedira R$ 10 mil no "bolo".

Cabe recurso, conforme arrima o ordenamento processual do país.

Com base nessa prerrogativa, assim agirei. Não há o que temer.

Reitero o que tenho dito em juízo, a cada audiência: sou vítima de uma odiosa perseguição política, por não aceitar subsistir com os joelhos encardidos, por exercer minha profissão com opinião própria e defender a liberdade de expressão com todo o vigor d´alma.

As quase 40 ações já desencadeadas contra mim e outras que certamente vão ser assacadas, terão a mesma resposta no campo judicial.

Aqui, a linha editorial permanece a mesma: com respeito ao contraditório, fazendo "jornalismo com opinião".

Sou um homem livre. Assim continuareicom a cara limpa, sem uso de expedientes baixos, como o anonimato ou a terceirização de felonias.

Veja AQUI a matéria que originou o processo e tire suas próprias conclusões.

P.S – Acompanhe o Blog também pelo Twitter. Eis nosso endereço: www.twitter.com/bcarlossantos 
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Categoria(s): Comunicado do Blog

Comentários

  1. Izaurinha diz:

    Cabeça erguida amigo. Vc é um dos raríssimos HOMENS possuidor de uma indescrítivel inteligência q honra uma geração.. q faz emergir dosagens significativas de caráter e prudência em tudo q produz seja seus escritos seja sua honradez!, Avante!!!

  2. MARCOS PINTO - Da AAPOL, ICOP, IHGRN e do IANTT. diz:

    Amigo CARLOS,
    Cada sentença exarada em seu desfavor ou a outro jornalista constitui um descabida e inconcebível agressão à imprescindível liberdade de imprensa. E pensar que ainda ousam referenciar Mossoró como a CIDADE DA LIBERDADE! Vamos à luta! – Não há mal que nunca se acabe.

  3. WILLIAM PEREIRA DA SILVA diz:

    Eles agem assim contra você por ser uma administração MP, só sabem atuar com o Ministério público que intervém direto no seu Governo, é a Prefeita MP, daí descontam em sua pessoa com essa enxurrada de ações. Mas como dizia Cervantes
    “Todas as coisas passam. As memórias apagam-se, as vidas não voltam, as línguas cansam-se e os fatos novos fazem esquecer os antigos.” _____ A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes. Afasta inconvenientes, vence dificuldades e é um meio que sempre nos leva a gloriosos fins.____ ….Lutar é preciso…

  4. silva diz:

    Pessoas de senso comum (infelizmente mais de 75% da humanidade, alfabetizadas ou não) acreditam e, como consequencia, vivem realidades prepósteras e, portanto, adsurdas. Um exemplo disso é acreditar que a justiça é cega e esta, como reforço, usa, simbólica e arbitrariamente, a balança como representante sígnico de seu significado. De qualquer forma, o idealizado é sempre suposto e o real, fato. Daí, o formal ser apenas uma abstração e, muitas vezes,do real. Se há alguma diferença entre ilusão coletiva e esquizofrenia, essa diferença jaz em sutilezas semânticas causadas pela difícil tarefa taxionômicas das análises semiológicas dos transtornos mentais.

  5. Barbara diz:

    Quando nos livraremos de tamanha opressão e vejo que agora querem voltar a amordaça, fora ditadura Rosado, Mossoró não precisa de vocês.

  6. Victor Morais diz:

    Carlos, o seu trabalho não precisa de mais comentários, é único no que faz no país de Mossoró, sendo assim tem todo o meu apoio e de vários amigos meus também!!! Continue expressando liberdade de imprensa.

  7. Antônio Pedro da Costa diz:

    Caro Jornalista, Em primeiro lugar minha solidariedade por ter recebido sentença em seu desfavor do Juizado Especial de Mossoró. A liberdade que tem sido cantada e decantada por nossa classe política se limita aos elogios daqueles que se encontram ocuoando o trono. Qualquer crítica ao governante de plantão é passível de severa reprimenda, invariavelmente com arrogância, hábito de um coronelismo latente que ainda faz parte da cultura dos poderosos. Imagine se o Presidente Lula tivesse batido às portas da Justiça para cada crítica a ele feita pelos meios de comunicação. Mas no País de Mossoró parece que todos os valores foram invertidos. Avante.A

  8. Hélio Silva diz:

    O museu municipal em ruínas, escolas em péssimo estado de conservação, com telhado caindo e outras fechando. Tudo isso na pretensa “capital da cultura”. Na TERRA DA LIBERDADE, quem pensa diferente é perseguido e até punido, prevalecendo à lei da mordaça. O idealizado “País de Mossoró” é mesmo surreal. Tanto por e para fazer na cidade e os mandatários preocupados com questiúnculas, eles se apequenam. Carlos Santos, penso que sairás dessa situação fortalecido e vitaminado, e os invejosos de tua inteligência terão que amargar a tua vitória que certamente ocorrerá em estâncias superiores. A liberdade de pensamento e expressão, por hora sofre um ataque, mas a justiça suprema triunfará. Tens o apoio dos homens livre de nossa cidade. Minha solidariedade.

  9. ze roberto diz:

    Nada posso fazer,menino,a não ser,se perder,contribuir com alguns parcos reais,para a compra da carne do churrasco,deles.Homi,vá cagar!

  10. silva diz:

    Retificação: às vezes, é preciso rebuscar o texto do discurso ou buscar o discurso do texto.

    Pessoas de senso comum (infelizmente mais de 75% da humanidade, alfabetizadas ou não) acreditam, consciente ou inconscientemente, em todo esse campo semiótico de valores socioculturais preexistentes e, como consequencia, desprovidas do devido senso crítico, vivem realidades prepósteras e, portanto, absurdas. Um exemplo disso é acreditar que a justiça é cega e esta, com visão perspicaz, sempre levando vantagens e passando-se incólume pelo cego que a qualifica de cega, usa, simbólica e arbitrariamente, a balança como representante sígnico de seu significado. De qualquer forma, o ideal simbólico é sempre suposto e o real, fato. Daí, o formal (o idealizado) ser apenas uma abstração de uma alegoria e, muitas vezes, do real. Nesse sentido, se há alguma diferença entre ilusão coletiva e esquizofrenia, essa diferença jaz em sutilezas semânticas causadas pela difícil tarefa taxionômicas das análises semiológicas dos transtornos mentais.

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