O candidato presidencial Eduardo Campos (PSB) enrolou-se todo no Jornal Nacional (Rede Globo de Televisão) dessa terça-feira (12), para explicar luta à nomeação de sua mãe, Ana Arraes, para o Tribunal de Contas da União (TCU). Patético.
Arrumar a família é uma tentação multissecular da política brasileira, desde os tempos de Cabral.
Parece uma praga de além-mar, trazida nos porões e tombadilho das caravelas portuguesas.
Políticos novos e calejados priorizam o clã. Para eles, não é nepotismo, mas questão de “confiança” e “valorização da competência”.
O Brasil a cada dia precisa ser reinventado, “refundado”, redescoberto.
Nepotismo é uma praga. De Brasília a Mossoró. Parece caso perdido.
Outrora, quando uma família tinha alguém sem maior utilidade, o castigava mandando para a polícia.
Hoje, nos castigam o botando na política.
Veja uma boa análise da entrevista clicando AQUI.
Veja, Carlos, a singularidade de meu pai. Não falo muito nele pois, aqui, sou uma pessoa, Naide Maria, uma dos seis filhos, com a minha própria existência. Todos nós estudamos e trabalhamos muito. Margot era professora, Tininha, a mais rica, KKKKKKK, enveredou-se no inglês, e, bem novinha dava aulas num curso de Inglês, na esquina de nosso apartamento. Depois, já casada, atingiu a gerência de uma empresa de cosméticos, que Serra Grande cismava ser Avon e não era. As mulheres deram um show nos estudos. Liana tinha um pequeno comércio de roupas. Ainda com uns 14 anos, comecei a dar aulas de Catecismo, num colégio em Botafogo. Aqui, houve um episódio interessante. As crianças eram paupérrimas. Levava umas balinhas e chocolates para os que acertavam as perguntas e acabava presenteando a todos, com seus triste olhares famélicos. Então, participei de um desfile beneficente famoso, na época, recebi algum prêmio e fui entrevistada pela TV. Quando voltei para dar minha aula de Catecismo, todos tinham me visto. Então, na minha pouca idade, pensei, que mesmo na pobreza, dava para se ter uma televisão. Fiquei meio espantada, mas muito feliz. A partir desse episódio, tornei-me celebridade naquele Colégio. Depois, fiz um curso de Primeiros Socorros na Cruz Vermelha Brasileira e trabalhei por um ano no HSE, Hospital dos Servidores do Estado, como estagiária. Margot, que já dominava o inglês, foi atrás do italiano. Ninguém recebeu nada de ninguém. Éramos formigas trabalhadoras. Quem não quis estudar muito, como uma vez relatei, foi ser “office-boy” da Esso. Os homens, depois, seguiram o caminho do gesso. Quando me formei em Direito, disse Serra Grande, você vai trabalhar com um amigo meu. E, nada desse amigo aparecer e eu muito a fim de trabalhar. Então, perguntei: Serra Grande, cadê o escritório de seu amigo onde eu ia trabalhar? Ele respondeu: ” Não vai ser possível, minha filha. Vi que lá só tem homens trabalhando. Você seria a única moça. Está fora de cogitação.” Pode, Carlos, pode? Então fui pesquisando sozinha e acabei numa Defensoria Pública espetacular, ao lado de Dra. Assy Mirza Abraham, um gênio do Direito. Em seguida, também por busca própria, fiz a minha Pós Graduação em Direito Internacional Público, pelo Instituto Rio Branco. Inscrevi-me na moita, antes que ele, Serra Grande, descobrisse a maioria gritante masculina. Ali, tinha um amparo, minha amiga Dra. Ana Pires, depois Bahadian, matriculara-se, também. Eis o motivo de minha atenção também aos conflitos internacionais e como a Faixa de Gaza consome minhas ideias pois, minha cabeça grita para que eu interfira de algum modo, mesmo através da escrita simples. Por aqui, Carlos, o nepotismo andou muito longe!!!
NOTA DO BLOG – Grande Serra Grande, sem pleonasmo, Naide!!
E Desde quando nomeacao de parentes a cargos politicos ofende o principio da moralidade administrativa?! E indicacao a cargo politico?! Desde quando eh ilegal?! Por que nao cita alguma irregularidade no trabalho da ministra?!
Filipe costa. Determinados cargos considerados políticos, merecem um concurso ou histórico compatível com o cargo a ser ocupado. Os cargos de confiança, penso que são mais adequados a pessoas do conhecimento do Prefeito, Governador, etc… Todavia, além de confiáveis, tais pessoas precisam ter preparo para atuar em tais cargos, ou serão trambolhos favorecidos. O nepotismo ocorre quando há ” favoritismo de certos governantes aos seus parentes e familiares, facilitando-lhes a ascensão social, INDEPENDENTEMENTE DE SUAS APTIDÕES.”
Não sei a qual Ministra se refere, mas posso por analogia, citar um Juiz de Direito. O juiz precisa de secretário de considerável saber jurídico, caso contrário, ele trabalhará 24 horas por dia. Há cargos em que a capacidade prevalece até sobre a simpatia. Acredito que não seja lá muito bom trabalhar com um “cara fechada”. Mas garanto ser muito melhor do que trabalhar com um incompetente.
Desculpe-me! Considero exagero afirmar que o candidato Eduardo Campos “enrolou-se todo”, ao responder sobre a nomeação de sua mãe, Ana Arraes, para o TCU. Ao contrário, com os sorridentes olhos, ele olhou fixamente – ora pra câmera, ora para os entrevistadores – e respondeu a verdade! Segundo o pessoal da própria emissora, “vasculharam a vida do entrevistado, a fim de encontrar algum delize e – nada!”.
Ele era meu candidato; Dona Marina, não! Eu tinha esperança de vê-lo presidente do Brasil em 2018! Que pena!
E lamentavel sabermos quesem a politica o pais nao anda,porem dentro desta existi uma imemensa imundicie desrespeitosa,pois todos sabemos que foi uma covardia. Fria o ue fizeram com o candidato Eduardo Campos. O menos que poderiam fazer hoje e respeitar a familia e nao ficar buscando erros ,se o mesmo nao pode mais defender-se. Ja uue os covardes nao vao ser punidos e muito menos vao ser apresentados ou acusados como outros parlamentares que ja se foram como Eduardo Campos, Repugnante os eleitores nao sao como os de anos atras so nao podemos fazer myita coisa.