Meritocracia com seu filho estudando diante de um Macbook e Smart TV de 52 polegadas, Internet de 200 mega, quarto com condicionador de ar, bem alimentado, sem nenhuma pressão além de estudar, deve ser fácil para discursar.
Essa gente precisa conhecer o outro lado. Aquele que em sua cabeça é formado por crianças e adolescentes preguiçosos, incapazes e em boa parcela… marginal.
No Parque das Rosas, Favela do Fio, Cordão de Sombra, Curral de Baixo, Santana, Alagoinha, Hipólito e Mulunguzinho, por exemplo, os “concorrentes” de sua prole desconhecem todas essas facilidades e conforto.
A pós-pandemia deixará muitos estragos. Um deles, invisível, é o fosso e o hiato entre os que têm e podem, daqueles que vivem nas bordas da sociedade, sem meios materiais, em famílias (quando possuem) desestruturadas e escolas públicas longe do alto padrão das privadas.
O atraso e a distância (maiores) entre um mundo e outro poderão levar muito e muitos anos para serem mitigados. Precisamos promover uma cruzada uníssona pela educação, envolvendo tudo e todos, nesse país que vive uma guerra da secessão há anos, em nome do poder político.
Ter aulas presenciais em escolas bem estruturadas, alunos afetivamente acolhidos, professores preparados e motivados, é imprescindível e urgente. O ensino remoto até aqui é uma farsa, principalmente para o alunado pobre.
O duelo entre uma corrente que quer, mas não sai do seu home office nem tem filhos na escola pública, e outra que não quer, alegando ameaça viral, esconde problema muito mais delicado: é a exclusão multissecular de milhões de brasileiros da real oportunidade de vencer pelo mérito.
O Brasil pode até escapar do vírus, mas parece condenado a ser um dos países mais perversos com seus desvalidos. A desigualdade abissal é uma forma mascarada de escravismo. E a educação meia-boca concorrerá enormemente para consolidar – mais ainda – esse escárnio.
Infelizmente.
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Isto mudará quando algum brasileiro escrever OS MISERÁVEIS.
E mais de 50 anos depois…
Dizer que se o povo não tem água que beba leite, já dizem.
Dizer que não come carne moída e que mel só o de abelha porque não é pobre…
A desigualdade, como tudo na vida, tem um limite.
Pena que não entendam esta verdade.
Prova disso é aue o vice-presidente da República, general Mourão, afirmou em entrevista que uma nova reforma da previdência é necessária, mas não falou em diminuir privilégios de verdadeiras castas que existem neste país tão dividido por desigualdades sociais.
Não acredito que acordem antes da tragédia mais do que anunciada.
Essas aulas virtuais estão prejudicando os alunos mais humildes, sem falar que não há rendimento e nem aprendizado com elas, essa geração está fadada ao fracasso educacional!
Interessante que os ‘”ABALIZADOS COMENTARISTAS, quem não lembra, que, a partir do golpe político, jurídico e MIDIATICO, claro está, esse estado de coisas, degringolou consideravelmente.
COMO DIRIA O Youtuber..ative o sininho senhores, lembram da Deforma Trabalhista e Previdenciaria que iriam, num passe de mágica… trazer milhões de empregos!?
Independente da desculpa esfarrapada da PANDEMIA DA COVID -19,, a triste desesperancosa…realidade que vivenciamos atualmente. Tão somente diz respeito aos resultados praticos e a resultante da suposta nova politica.sintetizada no teocrático jargao…..BRASIL ACIMA DE TUDO…DEUS ACIMA DE TODOS!
Será que os UDENISTAS DE PLANTAO., Burro Narianos convictos, mais que supostos combatentes da CORRUPCAO, FASCISTAS DE CARTEIRINHA. De repente, não mais que de repente, passaram exercitar amnesia de ocasião…!?
Um baraco
FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO
OAB/RN. 7318
Pois é
E o ministro Barroso preocupado com.uma.tal de CPI do COVID-19 no Senado Federal.
Ora, vão gaguejar e estrebuchar e não dá em nada.