Carlos Santos,
Concordo Srª Iris Maia. É simples falar em assistencialismo, como se isso fosse apenas um mal à sociedade.
Façamos então o seguinte questionamento: pergunte à massa-gente que passa necessidade, que tem fome, de que forma gostariam que o alimento chegasse às suas mesas, quais políticas públicas seriam mais interessantes para saciar suas necessidades básicas, direito constituído de todo cidadão, esse mesmo que a tanto tempo fica à margem da sociedade, privado do mínimo de dignidade a que um cidadão deve ter. O direito vital ao alimento.
Sabemos que talvez esta não seja a forma correta de saciar estas necessidades, porém é a que consegue a curto prazo devolver ao mais humilde o mínimo a que tem direito. O importante é que alguém tivesse essa coragem de dar o primeiro passo. FHC começou, Lula continuou e ampliou.
Agora resta aos intelectuais sociólogos de gravata dar o rumo correto, acabar com o assistencialismo e criar políticas “corretas” que mudem a cara da sociedade brasileira. Quem tem coragem de sair dos gabinetes com ar-condicionado, enfrentar a realidade “nua e crua” dos rincões desta imensa nação, ir para as ruas sentir de perto as necessidades da massa-gente?
Parar de demagogia, de hipocrisia e enfrentar a realidade, esta seria, talvez a grande cartada.
Nesta época (de eleições) não vale, pois todos são iguais, bonzinhos, calçam as “sandálias da humildade”.
Como estão ávidos pelo poder e com a ânsia de chegar lá, esquecem suas origens, onde muitas vezes têm passado comprometido em conspirações contra o povo. Há inclusive os que “inauguram” com a pompa dos grandes eventos, maquetes de obras sequer licitadas, que ainda está no imaginário de quem pensa ser o povo capacho de suas vontades, destes só podemos imaginar que estão subestimando a inteligência das massas.
É assim que penso.
Que tal criarmos cidadãos conscientes? Cidadãos que possam usar suas consciências com plenitude, livre das más influências, costume comum na nossa classe política? Quem teria coragem de dar início a esse processo de conscientização das massas, para que estes, livres da alienação inconsciente, pudessem escolher seus representantes com a liberdade digna dos cidadãos civilizados? Como?! Que tal repensarmos o nosso modelo educacional?
Que tal dar aos educadores os incentivos necessários para que estes sintam estímulo nesta empreitada e tenham orgulho daquilo a que se propuseram fazer, mas que a sociedade os ignora?
EDUCAÇÃO: esta é base para tornar qualquer sociedade civilizada, culta e consciente.
Comecemos então, ainda dá tempo!
Rui Nascimento – Webleitor
So uma ressalva, por favor,
coloq aspas, bastantes aspas em “”inteligentes”” sociólogos, mas pode retirá-las, sem medo de ser feliz ou para c feliz mesmo, em raposas filosóficas ou espertalhoes da situaçao.
Muito coerente a sua opinião, Rui. O progresso de um povo depende, principalmente, da Educação. Temos como exemplo, entre outros, a Coréia do Sul. Era um país paupérrimo. Mas nas últimas décadas, investiu pesadamente na Educação do seu povo. Hoje, a Coréia do Sul é uma das maiores potências econômicas do mundo, com índice de pobreza beirando a zero. P. S. – Que me desculpem os webleitores se esse comentário estiver repetido. É que deu uma pane no meu computador bem no momento em que eu estava enviando. Como não tinha certeza se tinha dado certo, escrevi outro
Obrigado Everton. É importante que não percamos a esperança de que um dia veremos esta imensa nação com seu povo totalmente liberto dos vícios comuns àqueles que não têm plena liberdade de pensamento e convicção para saber escolher quem decidirá seus rumos, privados que estão desse direito tão elementar para qualquer sociedade: educação de qualidade. É preciso e urgente também que nos livremos de vez das amarras e influências manipuladoras causada por uma covarde e às vezes agressora força “formadora de opinião”, que sabe muito bem como tirar proveito das mentes pouco esclarecidas: a televisão, com sua sinuosa forma de “conscientizar”, pois ao mesmo tempo que nos passa essa sensação de “mão da verdade”, convence-nos a aceitar a sua forma de “democracia”, na maioria das vezes não conscientizando, o que deveria ser seu papel, mas quase decidindo pelo povo, através de sua força manipuladora. O certo é que como consequência de uma necessária e urgente mudança de postura de nossa sociedade, a partir de uma “revolução educacional”, teremos um povo com condições de exercer sua cidadania com dignidade e sabedoria. Nós precisamos. Nós merecemos. Se na Alemanha, no Japão, na Coréia do Sul deu certo, por que não daria aqui. Quem teria coragem de começar?