Por Carlos Santos
As eleições municipais do RN vão ser duramente impactadas pelos ecos de Brasília e Curitiba.
Escândalos, escândalos, escândalos!
Refaçamos nossas análises, estejamos mais atentos: o oráculo é outro.
Certos modelos e fórmulas que sempre funcionaram de uma forma ou de outra, precisarão ser revistos.
Ninguém espere uma reviravolta, como se déssemos uma pirueta de 180 graus.
Menos. Devagar.
Teremos bem menos dinheiro em jogo. Para os que nunca tiveram, não chega a ser um problema.
Como as lideranças mais tradicionais vão trabalhar, sob essas condições, é que serão “outros quinhentos”. Dirá muito do que as urnas refletirão.
Várias dessas lideranças buscam apenas uma sobrevida; outras tantas devem ser banidas por incapacidade de adaptação à nova realidade.
A força econômica reduzida e a máquina pública muito vigiada, além de sucateada, vão testar o poder desses líderes.
Ao mesmo tempo, temos a oportunidade para surgimento de novos nomes ou alguns exumação de esquecidos anteriormente.
Podem prevalecer algumas novidades, mas elas precisarão ir além da ideia do novo, do alternativo e que seja aparentemente asséptico.
De modo quase generalizado, o povão está ressabiado, cansado da velharia e desconfiado do que se propõe a diferente.
Que discurso deverá prevalecer?
Em tempos de crise, os messiânicos sempre se aproveitam e costumam despontar. Enganar à massa-gente é sempre mais fácil do que ludibriar uma só pessoa.
O ambiente é propício para charlatões, também, que se diga.
Entretanto mesmo esses ilusionistas já não enganam tanto, a tantos, como sempre o fizeram.
Enfim… os tempos são outros, mesmo que nem tudo mude.
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Sim, os tempos são outros. Não há quem resista a tanta chicotada. O povo está mais participativo.
Tomara, Naide, que você esteja certa. Gostaria de ser menos pessimista. Torço pra que sejam outros tempos de mesmo…como disse você. Políticos da estirpe do seu pai estão cada vez mais rareando.
Há quanto tempo eu venho dizendo que tudo vai depender de Brasília? Mais precisamente da LAVA JATO?
Se não aparecerem outros nomes de destaque da política do RN nesta operação que assombra o Brasil e se a Operação Vulcano, todo mundo dela já se esqueceu, não explodir com condenações de políticos que não se cansam de praticar peraltices, o quadro está definido.
Em matéria de escândalo ainda temos o SAL GROSSO, cujos recursos podem ser julgados a qualquer instante. Mesmo que Sal Grosso venha a ter os recursos julgados impactará muito pouco no quadro geral.
No SAL GROSSO estão apenas algumas piabinhas.
As próximas pesquisas mostrarão números bem diferentes das anteriores.
Para mim não se constitui em nenhuma surpresa a grande habilidade do prefeito de juntar “oposicionistas” que há muito eu digo que são oposição só de faz de conta. São carreiristas militantes que ainda conseguem enganar a muitos e que “gênios” da política jamais sequer imaginaram que um dia pudessem apoiar Silveira.
Os anúncios que serão feitos nos próximos dias deixarão os mossoroenses que acompanham política perplexos. Máscaras cairão e a desculpa esfarrapa será a de que não querem voltar ao passado.
Vamos aguardar os anúncios de apoio a Silveira que acontecerão logo mais.
Só não venham dizer depois que eu não avisei. Avisar eu avisei, E como avisei.
ALGUÉM AINDA SE ATREVE A DIZER QUE SILVEIRA É CARTA FORA DO BARALHO?
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS A QUALQUER MOMENTO. AGUARDEM!
François Silvestre, domingo glorioso o meu por sua causa. Sabe, eu chamava meu pai de Serra Grande, desde uns oito ou nove anos. Estávamos atravessando uma rua, em Mossoró, alguém passou e, de forma festiva, saudou-o chamando-o de Serra Grande. Achei o máximo e passei a chamá-lo assim. Só que fui crescendo , François, e, por um pouquinho não lhe alcancei a altura. Ele, em contrapartida, me chamava de Serrinha. Sim, Serra Grande foi um homem ímpar, privilegiado e humilde. Quase nada recebi de herança em termos financeiros e nunca esperei por eles. Agora, a retidão e o caráter dele, esses faço questão de tê-los. Espero prosseguir a minha vida, até o fim, espelhada nele. Não preciso mirar-me no exemplo das mulheres de Atenas. Quero ser , sempre, uma mulher com o caráter de Serra Grande.
De uma coisa tenha a certeza em plenitude: Da bancada federal potiguar tirante a Senadora Fátima Bezerra, todos os oito Deputados Federais e os dois senadores Agripino e Garibaldi tem ligação com o propinoduto das grandes Empreiteiras. Uma lástima, pois.