Segundo o webleitor Sebastião Carlos, hoje (quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014), faz 30 dias que empregados demitidos da terceirizada Star Service aguardam pagamento de seus direitos trabalhistas.
“O proprietário desta empresa tem outra que também presta serviço à Prefeitura de Mossoró”, acrescenta ele, citando a empresa “Certa”.
Relata que “não há previsão de pagamento”, conforme informação da própria empresa.
Aí, ao final, em contato com o Blog, apela: “Prefeito Francisco José Júnior (PSD), nos ajude. Carlos Santos, contamos com seu apoio”.
Nota do Blog – Apoio está sacramentado.
Pagamento vai sair.
Aguardem.
Será que não está faltando doarem um terreno no valor de DEZENAS DE MILHÕES DE REAIS e ISENÇÃO DE IMPOSTOS para esta terceirizada?
Vai ver ela está atrasando estes pagamentos como uma forma de protestar contra a discriminação sofrida.
Por que doar terreno e conceder isenção de impostos apenas para empresa terceirizada de Belo Horizonte?
Porque Belo Horizonte é a mesma cidade da Falconi, empresa que NORTEIA o prefeito provisório?
Falar nesta Falconi, mais fácil a gente descobrir o que o prefeito provisório comprou com quase 150 mil reais, quando Presidente da Câmara, de MATERIAL DE LIMPEZA e GÊNEROS ALIMENTÍCIOS, do que quanto esta empresa de resultados(?) EMBOLSA todos os meses da Prefeitura Municipal de Mossoró.
É um absurdo o que acontece com estes trabalhadores.
Apelar para o Ministério do Trabalho, não apelo.
O Ministério do Trabalho nunca cuidou de verificar as denúncias que reiteradas vezes fiz neste blog sobre trabalhadores nas cidades de Uruoca, Martinópole, Granja e outras da Zona Norte do Ceará.
Pessoas que trabalham 12 horas por dia, sem descanso semanal, em troca de um salário de 300 reais.
Sem CARTEIRA DE TRABALHO e nenhum direito previdenciário.
Só me resta rezar por estes pobres trabalhadores.
E pensar que estamos num governo dos trabalhadores…
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TEM COISA QUE SÓ ACREDITAMOS QUANDO ACONTECE COM A GENTE.
Inácio Augusto de Almeida
No ano de 2008 perguntei ao Padre de Martinópole porque ele não se juntava a mim nas denuncias de exploração de mão de obra infantil, afinal era dos pequeninos que Jesus mais gostava, e de mão de obra escrava, já que um salário de 200 reais, naquela época o salário era 200 reais por mês sem descanso semanal e sem direitos previdenciários, dele ouvindo que estava ali para cuidar das coisas de Deus.
Olhei este padre bem dentro dos olhos e disparei:
ESTE SEU DEUS NÃO É O MEU DEUS.
Este seu Deus que aprova a omissão, que se cala frente a injustiças, não é o MEU DEUS.
E nunca mais nos falamos.
Como já sofria perseguição do prefeito, como o promotor para tudo pedia duas testemunhas, como se não fosse mais fácil conseguir duas testemunhas contra Fernadinho Beira Mar numa favela carioca do que contra o prefeito de uma pequena cidade, como o delegado, um sargento da polícia, recebia bônus do prefeito, dá para imaginar como ficou minha situação.
É muito difícil lutar contra a injustiça social.
E dói muito, muito mesmo as incompreensões, as acusações de que exageramos nas nossas denúncias.
NUNCA FIZ UMA DENÚNCIA QUE NÃO PROCEDESSE.
AQUI EM MOSSORÓ APARECEU UMA FUNCIONÁRIA DA SAÚDE PARA DIZER QUE A MINHA DENÚNCIA DE FALTA DE MEDICAMENTOS NÃO PROCEDIA.
PROVEI QUE A MINHA DENÚNCIA ERA VERDADEIRA.
Hoje falta nos postos de saúde INSULINA, conforme noticiou a Rádio Tapuyo.
O BESILATO DE ALONDIPINO está em falta.
Nos colégios não foram entregues MATERIAL ESCOLAR nem UNIFORME ESCOLAR.
Hoje é dia de FRITURA NA MERENDA ESCOLAR.
São estas coisas que me tocam e não permitem que eu fique calado.
Como agradecimento ouço, MENOS, INÁCIO, MENOS.
Quem tem que ouvir MENOS são eles, que deixam faltar MEDICAMENTOS, UNIFORME ESCOLAR, MATERIAL ESCOLAR e SEGURANÇA.
Eu nunca exagerei, eu apenas relato fatos.
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SE QUERES FAZER O BEM PREPARA-TE PARA O SOFRIMENTO.
Madre Teresa de Calcutá.