O financiamento bancário, para o qual recorrem cerca de 60% a 70% das pessoas físicas e jurídicas que decidem investir em Energia Solar distribuída, é considerado um fator primordial para o crescimento do setor, conforme a Associação Potiguar de Energias Renováveis (APER). Mas, existem certos gargalos.
De acordo com dados da entidade, no ano de 2023, enquanto o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) no estado do Ceará financiou cerca de 23,8% dos investimentos estimados em energia solar distribuída. Em Pernambuco, essa participação foi 23,5%; na Paraíba, 22,3%. Enquanto isso, no Rio Grande do Norte, o BNB financiou apenas 6,0%. O RN ocupa o último lugar entre os estados da região Nordeste nesse ranking.
Os bancos privados, principalmente, e as cooperativas de crédito têm sido dois dos principais responsáveis pelo financiamento da grande maioria dos projetos no RN.
Nesse aspecto, o mercado tem sentido falta de uma maior presença do Banco do Nordeste (BNB), que continua a ter uma participação muito pequena no financiamento do setor.
Em relatório, o Observatório e a Aper apresentam uma evolução do setor desde 2015 e apontam que o mês passado registrou o recorde histórico de 2.928 conexões, número que representa um crescimento de 19,3% em relação a junho (mês que teve 2.453 novas conexões). A manter-se o ritmo apresentado nos sete primeiros meses deste ano, a expectativa é de que 2024 supere a quantidade de novas conexões em mais de 50%, em relação a 2023.
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