Até quando vão insistir com o velho Nogueirão? Até quando setores da política e da imprensa continuarão alheios à realidade e agindo sob a batuta da ignorância?
O Nogueirão cumpriu honrosamente seu papel em mais de 40 anos. Permuta é o caminho natural à construção de novo estádio de futebol na cidade.
Em qualquer parte do mundo, que exalta futebol, estádio fora do centro habitacional ajudou no crescimento e reordenamento urbanístico. Em Mossoró será assim.
Vejam exemplos do Castelão em Fortaleza e do Machadão em Natal. Puxaram as cidades, esticaram as urbes, valorizaram terrenos inóspitos e longínquos.
Mossoró tem excelentes áreas para construção de estádio. Somos o maior território entre os 167 municípios do Estado. Sobram terrenos bons.
Chega de remendos. Chega de uso politiqueiro do Nogueirão.
Chega da “era das trevas” no futebol, feito com paixão e estupidez por muitos.
A permuta se não tivesse sido barrada pelo terrorismo de setores da imprensa, a serviço da politicalha, estaria consolidada e bem avançada.
Veja o exemplo do ABC em Natal. A permuta viabilizou um estádio novinho, alargou nova frente imobiliária e ampliou imagem do clube.
Quando começou diálogo para permuta, em 2011, Ministério Público estava na comissão de estudos e negociações. Com olhar na lei e outro na realidade.
Pelo menos quatro a cinco grupos empresariais tiveram interesse na negociação. Permuta simples: estádio novo construído, Nogueirão liberado para outra destinação.
Nenhum valor pecuniário em espécie estaria à mesa, nadica de nada. Troca, pura e simples.
Alguns defensores do velho Nogueirão, baseados na politicalha ou na própria ignorância, dizem que novo estádio será “construído longe”…
Quando o campo da cidade era na Rua Benjamim Constant, pertinho do Cemitério São Sebastião (Centro), também não faltaram cassandras alardeando o absurdo de se construir um estádio com quase uma légua de distância.
Quando o Conjunto Abolição I foi construído, era o “fim do mundo” em Mossoró. Quando o Nogueirão nasceu, era “nos matos”.
Bobagem demais que a gente é obrigado a ouvir sem reagir, apenas por polidez e educação.
O Abolição I dilatou a cidade para outra direção e depois dele tivemos outro mapa a ser desenhado.
O Estádio Manoel Leonardo Nogueira (Nogueirão) fez nascer o valorizadíssimo bairro Nova Betânia em suas bordas, que virou sinônimo de status à burguesia.
Chega de tanta estupidez. Essa ditadura do atraso, essa indigência de conhecimento e a esqualidez política comprometem nosso futebol…
Falo sobre o Nogueirão com agradecimento de um menino de canelas finas, que começou a ver jogo por lá nos anos 70. Chorei, sorri. Fui feliz.
Tive decepções, mas continuo preso às minhas paixões, sem ter me tornado imbecil.
Não faço parte da manada que se apega ao saudosismo bobo ou a interesses subalternos, para sustentar o atraso. Vamos avançar, gente!
Enquanto esperarmos apenas pelo poder público, seremos penduricalho de suas vontades, recalques e manipulações. Ou alguém aí já esqueceu da campanha eleitoral de 2012, quando prometeram um estádio novo e ampliado, na carcaça do Nogueirão, com investimento de quase R$ 40 milhões?
Talvez tenham esquecido, que em toda campanha municipal aparece a velha promessa da municipalização e modernização do estádio.
Quem gosta de futebol, precisa pensar diferente.
Mossoró se transformou em polo acadêmico por mãos da iniciativa privada e suas características geopolíticas. Não houve projeto de Estado…
Já que falta ação pública, quem vive, gosta e pensa em algo melhor para o futebol, precisa agir de forma racional, com visão de futuro.
Dinheiro público deve ser pulverizado à Saúde, Educação, Segurança Pública, fomento ao emprego e renda, além de outras prioridades.
O futebol pode e deve ser utilizado para magnetizar juventude, popularizando camisas e ídolos que estimulem crianças à prática esportiva, ao exercício da cidadania e ao crescimento como indivíduos. O poder público tem meios de utilizar essa paixão para foco social.
Entretanto, o próprio futebol profissional precisa se ajudar, ser arrancado do amadorismo e da paixão cega, que não permitem seu crescimento.
O Nogueirão e seu futuro fazem parte dessa mudança, dessa revolução que não pode ser mais adiada ou sabotada.
“Vejam exemplos do Castelão em Fortaleza e do Machadão em Natal. Puxaram as cidades, esticaram as urbes, valorizaram terrenos inóspitos e longínquos.”
Sabe a quantos quilômetros do centro de Fortaleza fica o Castelão?
Fortaleza caminha para os QUATRO MILHÕES DE HABITANTES.
No artigo, muito bem escrito, não consta a que distância do centro de Mossoró ficará o campinho de futebol que querem construir para se apossarem do terreno onde hoje está o NOGUEIRÃO.
Tenho certeza que dista muito mais de 10 quilômetros do centro de Mossoró.
O Castelão em Fortaleza fica a 10 quilômetros da Praça do Ferreira, a Praça do PAX da capital alencarina.
Mossoró tem menos de 300 mil habitantes.
Por que os defensores desta “TROCA” não dizem exatamente onde ficará o campinho de futebol?
Uma comissão de vereadores já visitou o local, mas nem a pau diz onde o campinho será construído.
Alguém já viu algum empresário não colocar em primeiro plano o lucro?
Como pode alguém imaginar que uma multinacional ligada ao ramo de supermercado, que localiza Mossoró no mapa com dificuldade, presentear a todos nós com a construção de um magnífico estádio?
DIGAM ONDE SERÁ LOCALIZADO O CAMPINHO DE FUTEBOL?
DIGAM A CAPACIDADE DE PÚBLICO DO CAMPINHO DE FUTEBOL?
Mandem avaliar quanto vale o terreno onde está o NOGUEIRÃO e comparem com os custos de construção do campinho.
Atentem para este trecho do bem escrito artigo que defende a “troca”:
“Quando o campo da cidade era na Rua Benjamim Constant, pertinho do Cemitério São Sebastião (Centro), também não faltaram cassandras alardeando o absurdo de se construir um estádio com quase uma légua de distância.”
Querer dizer que do antigo campo até o NOGUEIRÃO dá quase uma légua…
Depois exagerado é o Inácio.
Diariamente eu faço este percurso e posso afirmar com segurança que se muito está distância chega a dois quilômetros. Se muito.
Naquela época, Mossoró tinha menos de 120 mil habitantes.
Coloquei 120 mil habitantes porque gosto de exagerar…
Distância, dentro de uma cidade é uma coisa relativa.
Para quem mora numa cidade do porte de São Paulo, 10 quilômetros é logo ali.
Para quem mora em Tibau, três quilômetros é o fim do mundo.
Há interesses enormes envolvendo esta “troca” absurda.
EMPRESÁRIO NÃO FAZ GRAÇA PARA NINGUÉM.
É preciso que os mossoroenses estejam muito atentos ao que estão tentando fazer com um patrimônio da cidade.
Se com os jogos sendo disputados no NOGUEIRÃO a presença de público já é diminuta, imagine os jogos sendo disputados a léguas e léguas de distância.
Para o torcedor haverá um aumento substancial na despesa para assistir a um jogo de futebol.
Eu não faço parte de nenhuma manada nem estou subordinado a interesses subalternos.
Eu apenas não aceito uma NEGOCIATA deste tamanho ser realizada sem que levante a minha voz.
CONCORDAREI COM A TROCA DO NOGUEIRÃO POR UM ESTÁDIO DE FUTEBOL.
Desde que seja feita uma avaliação correta do valor do terreno onde está o NOGUEIRÃO e do ESTÁDIO que os empresários irão construir.
De doação fajuta basta a que foi feita a uma empresa terceirizada.
Fico no aguardo da divulgação da LOCALIZAÇÃO do campinho de futebol que falam construir para trocar pelo NOGUEIRÃO. Da localização e da comparação dos valores do terreno do NOGUEIRÃO e do campinho.
DUVIDO QUE DIVULGUEM O LOCAL E OS VALORES.
DUVIDO!
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O QUE MAIS EXISTE NAS CIDADES BRASILEIRAS É A CORRUPÇÃO DOS POLÍTICOS E A MISÉRIA DO POVO.
Inácio Augusto de Almeida
Conversa vai, comversa vem, mas nem a pau, como diz a velhinha da propaganda da Sadia, eles dizem onde irá ficar localizado o campinho que dizem irão construir para trocar pelo NOGUEIRÃO.
EM MOSSORÓ SÓ FALTA URUBU VOAR DE COSTAS.
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É PRECISO REVOGAR A IMORALÍSSIMA LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES DE MOSSORÓ.
FALTAM REMÉDIOS NAS UNIDADES DE SAÚDE DE MOSSORÓ.
O FARDAMENTO E O MATERIAL ESCOLAR AINDA NÃO FORAM ENTREGUES EM MOSSORÓ.
Concordo! Mas, precisamos ficar de olho, pois pode sair o Nogueirão e aparecer o Rosadão ou Arena Rosado.
Com a justificativa de que existiu um Rosado que era fã de futebol. Quase crak
NOTA DO BLOG – kkk. Faz sentido, Fernando Alves. Abraços
Carlos Santos. Uma pergunta. Como está o Alto da Pelonha? Lembro que a Tapuyo ficava isolada. Em volta, só mato. Carlos, se a Tapuyo não continuar isolada, digo, atual RPC, olhe um exemplo corroborando o que você disse.
Sra. Naide Maria Rosado de Souza
Continua isolada.
Fui lá uma vez e precisei fazer um mapa.
Colhi informações que ia atualizando a cada ser vivente que encontrava pelo caminho.
Depois que se entra na estrada de terra, a sensação de medo toma conta de todos.
A impressão que temos é que estamos numa daquelas estradas que ligam o nada a lugar nenhum.
Esta troca do NOGUEIRÃO pelo campinho de futebol, se acontecer, será a maior maracitaia já vista em Mossoró.
A senhora acha que empresários de uma multinacional do ramo de supermercado tem algum interesse em desenvolver o futebol mossoroense?
Estão interessados apenas em abocanhar o valiosíssimo terreno onde hoje é o NOGUEIRÃO.
Debaixo deste angu tem caroço.
E dos grandes.
Não entendo a Governadora Rosalba Ciarlini, que diz tanto gostar de Mossoró, não dar início IMEDIATAMENTE as obras de reforma do NOGUEIRÃO.
Enquanto a verba do Ministério dos Esportes não chega, a Governadora poderia iniciar de forma lenta as reformas e sepultar de vez com esta marmota de trocar o NOGUEIRÃO por um campinho de futebol dentro dos matos.
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AQUILO QUE NÃO PODE SER VISTO COM OS OLHOS PODE SER VISTO COM O CORAÇÃO.
Inácio Augusto de Almeida
Mossoró hoje, precisa mais de times de futebol do que um estádio !!!
Mossoró não precisa de mais times, dois grandes já está bom demais, o que precisa é de estrutura e profissionalismo no futebol mossoroense.
Abraço.
PERGUNTO, QUEM ANDA CAINDO PELAS TABELAS É O NOGUEIRÃO OU O FUTEBOL MOSSOROENSE ?????? QUAL A URGÊNCIA ?? UM ESTÁDIO OU A RESSURREIÇÃO DO POTIGUAR E DO BARAÚNAS ???
Carlos concordo plenamente com o seu artigo. Lembro-me quando era criança, estavam sendo o Nogueirão, as pessoas diziam: “como é que vão construir um estádio dentro do mato?” Hoje é praticamente no centro da cidade, além de ter ajudado a desenvolver o bairro Nova Betanea. Sou totalmente a favor de uma eventual permuta. Agora Carlos, li no blog de Erasmo Firmino que há uma possibilidade de uma parceria entre a UFERSA e a Prefeitura de Mossoró para construirem um novo estádio no local onde atualmente existe o campo de UFERSA. Acho que seria boa ideia, pois seria mais uma opção de praça de esporte para Mossoró. Qual sua opinião sobre essa possibilidade?
Concordo inteiramente. A permuta é mais que necessária.. Estadio de futebol, assim como aeroportos devem ser mesmo fora das cidades. E é muito simples acompanhar e verificar se a troca será justa. Avalia-se o terreno de onde hoje está o Nogueirao, estipulado o valor, faz o projeto de um estádio novo. Quando estiver completamente pronto e liberado faz-se a troca. Simples.
NOTA DO BLOG – Isso, Ciro. Só isso. Simples assim. Quando esse movimento começou em 2011, ele ganhou impulso e afunilou. Mas aí setores da imprensa, por pura má-fé dirigida, começaram a insinuar que algumas pessoas estariam agindo para ganhar dinheiro etc. Estratégia deu certo. Implodiram as negociações, para que pudessem vender idéia do “Maquetão”, de que Governo do Estado faria um estádio dos sonhos. E os torcedores babaquaras acreditaram. ABraços.
Concordo plenamente com o Ciro de Medeiros Leite quando diz:
“Avalia-se o terreno de onde hoje está o Nogueirao, estipulado o valor, faz o projeto de um estádio novo. Quando estiver completamente pronto e liberado faz-se a troca. Simples.”
Eu DUVIDO que façam uma avaliação HONESTA do terreno onde hoje está o NOGUEIRÃO e do campinho de futebol que dizem irão construir na Zona Rural de Mossoró.
Quando se fala em fazer uma avaliação do terreno e do campinho de futebol correm tanto que lembram o diabo correndo da cruz.
Tudo isto acontecendo, uma MARACUTAIA desta prestes a se concretizar, porque a GOVERNADORA ROSALBA CIARLINI não dá início as obras de reforma do NOGUEIRÃO.
Aparecer agora com outra marquete não cola mais.
O povo quer ver os operários trabalhando na reforma do NOGUEIRÃO.
As eleiçoes chegando e os erros da Governadora Rosalba Ciarlini se acumulando.
O absurdo aumento da tarifa da CAERN, 11,5%, chocou a todos os norteriograndenses e prejudicou em demasia o orçamento das famílias mais pobres.
Aumento este totalmente desnecessário e que só acontece porque a GOVERNADORA ROSALBA CIARLINI permite.
A MARACUTAIA que armaram para abocanhar o NOGUEIRÃO jamais poderia sequer ser imaginada se a GOVERNADORA ROSALBA CIARLINI tivesse cumprido o que prometeu quando apresentou a marquete do novo NOGUEIRÃO.
Volto a repetir.
Somente a bandeira da HONESTIDADE não vai ser suficiente para Rosalba Ciarlini vencer estas eleições.
A eleição suplementar que acontecerá em Mossoró será um “trailer” do que acontecerá em outubro.
Mantendo este aumento absurdo da CAERN e não dando início a reforma do NOGUEIRÃO…
De falta de aviso a Governadora Rosalba Ciarlini não vai poder depois se queixar.
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AO NÃO CUMPRIR UMA PROMESSA A PRIMEIRA PESSOA PREJUDICADA É VOCÊ.
Inácio Augusto de Almeida
Quando comprei o lote e comecei a construir minha casa no Sumaré, nos final dos anos 90, logo surgiram os questionamentos e as perguntas: “onde é isso?”; “você doido, isso é muito longe”!
Hoje, alguns anos depois, eu pergunto: alguém sabe onde fica o Sumaré? É longe de que mesmo?
Essa gente de mente miúda, tem que acabar com essas ideias provincianas.
Longe é uma distância que só existe na mente de quem tem medo de enxergar além do alcance dos olhos!
NOTA DO BLOG – Meu caro Rui, é difícil se avançar num diálogo e na ousadia, quando a maioria tem tamanhas limitações e primarismo. Mas precisamos ter paciência e tolerância, precisamos ouvir e manter o diálogo, enquanto avançamos, mesmo com essas barricadas do obuscurantismo. Ah, sei não… termino me mudando para o Sumaré. O que era mato, o que era loucura há muitos anos. ABraços.
As “limitações e primarismo” de boa parte de nossa gente tem nos causado muitos prejuízos ao longo dos tempos. Não à toa, nossa “Metrópole do Futuro”, além de um Estádio digno, sequer tem um Aeroporto.
A propósito Carlos, será muito bem vindo neste canto outrora desprezado, e pode ter certeza: não se arrependerá.
Estarei completando agora no comecinho de março 24 aninhos que esta maravilha de lugar é o meu habitat e daqui só saio para a morada final!
Abraços!
Escrevem, escrevem, escrevem.
Mas não escrevem quanto vale o terreno onde está o NOGUEIRÃO.
Escrevem, escrevem, escrevem.
Mas não escrevem quando valerá o campinho de futebol que os BONDOSOS empresários vão construir.
Escrevem, escreve, escrevem, mas não dizem o local onde será contruído o campinho de futebol.
Argumentar dizendo que daqui a alguns anos o local onde o campinho irá se construÍdo vai se tornar numa área supervalorizada não convence nem ao Zé Doidinho.
As cidades são dinâmicas e é impossível se prever para que lado ela vai se estender.
Muitos apostaram no Alto da Pelonha e deu no que deu.
Troca tem que ser feita considerando os valores do momento.
É como ação na Bolsa de Valores.
Reflete o valor da empresa no exato momento da negociação.
Na hora em que mostrarem o valor do terreno do NOPGUEIRÃO e ele for menor do que o valor do campinho de futebol que vão construir, ninguém sabe onde, eu me calo.
Finalmente, onde vai ser construído este campinho?
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FALTAM MEDIAMENTOS NAS UNIDADES DE SAÚDE DE MOSSORÓ.
O MATERIAL E O UNIFORME ESCOLAR NÃO FORAM DISTRIBUÍDOS EM MOSSORÓ.
A MERENDA ESCOLAR É DE BAIXÍSSIMA QUALIDADE EM MOSSORÓ.