A campanha municipal do próximo ano é decisiva para os Rosados como grupo político-familiar. Seu apogeu já passou, está bem distante, fora mesmo do retrovisor empoeirado. Recorrendo-se a uma analogia, é como o ciclo do petróleo na região mossoroense: já foi, mesmo que continue existindo o ‘ouro negro’ em seu subsolo, por mais e mais tempo – décadas ou séculos.
O pleito 2020 será de subsistência, bem longe do paroxismo de sucessos de alguns tempos atrás. É vencer ou vencer.
Chegaram a ter o governo estadual, dois mandatos (e até três) simultâneos de deputado federal, Prefeitura e controle de Câmara Municipal, tudo ao mesmo tempo. Obtiveram assentos no Senado (direta e indiretamente) e sempre foram próceres do Palácio do Planalto.
A última vez que elegeram alguém para a Assembleia Legislativa foi há nove anos, em 2010 (Larissa Rosado-PSDB). Ela própria, certamente o melhor quadro político Rosado-raiz em atividade, coleciona quatro derrotas à municipalidade e duas a estadual.
Na Câmara dos Deputados, Beto Rosado (PP) reelegeu-se a duras penas, tendo que duelar nos escaninhos da Justiça Eleitoral.
Em termos de Governo do RN, o clã aboletou Kadu Ciarlini (PP) como vice de Carlos Eduardo Alves (PDT) em 2018, mas perdeu nos dois turnos. Em Mossoró, a derrota foi ainda mais dolorosa, mesmo com a prefeita e mãe de Kadu, Rosalba Ciarlini (PP), enfurnando-se na periferia e zona rural com toda estrutura municipal à mão.
Estão entrincheirados no Palácio da Resistência (nome bem adequado à sede da municipalidade) com o mandato da “Rosa” e um assento no Legislativo (vereadora Sandra Rosado-PSDB). É muito pouco. E para tentar voltar a ter tamanho além dos limites de Mossoró, precisa desesperadamente vencer o embate de 2020.
Para os seus eventuais adversários, a chamada oposição não-rosado, essa não será uma eleição de vida ou morte.
Será diferente.
É a segunda campanha paroquial que vão ter, nessa nova configuração, após décadas de Rosado x Rosado polarizando no mesmo campo político.
O rosadismo/rosalbismo não tem adversário até o momento, mesmo com profundo desgaste em imagem, números e votos recentes, mas vê fantasmas com rostos disformes em todos os lados. O comportamento é obsessivo.
Compreensível essa inquietação. Pela forma como o grupo começa a ‘perseguir’ esses inimigos, da mídia à política, percebe-se que a patologia está se acentuando perigosamente.
Tática espontânea ou planificada, o fato de na oposição ninguém – à exceção do PCdoB de Gutemberg Dias – se apresentar como pré-candidato, deixa o governismo ainda mais indócil, impaciente e sem saber para onde atirar.
Na dúvida, ataca tudo que se mexa ou possa representar uma ameaça.
Com pesquisas regulares em mãos, o governismo sabe que a qualquer momento pode surgir uma chapa competitiva, capaz de catalizar uma multidão “do contra”: contra os Rosados, contra o rosalbismo, contra o establishment, contra Potiguar e contra o Baraúnas. Do contra.
Em 2016, essa insatisfação já tinha aflorado no pleito municipal, quando do nada surgiu uma multifacetada ala oposicionista. Em 2018 houve visíveis decepções nas urnas. Então, compreensível, que 2020 cause tantos calafrios.
Lá, no próximo ano, os Rosados estarão outra vez misturados porque ficaram fracos, desnutridos. A “união” é paradoxalmente um sinal de debilidade, não de força.
Os fatos, números eleitorais recentes e pesquisas (atuais) que possuem mostram isso. Eles sabem que eu sei que eles sabem. O webleitor menos atento agora também sabe.
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Outro assunto, Carlos aqui defronte a Churrascaria S’petus tem um buraco de estimação de Rosalba, detone aí! Ficamos no aguardo.
Mudando de assunto. Carlos, aqui no Santa Delmira, defronte a Churrascaria S’petus tem um buraco de estimação de Rosalba. Detone aí! Ficamos no aguardo.
NOTA DO BLOG – Esse buraco é antigo. Moro no Santa Delmira e tenho intimidade com ele, até mais do que a prefeita, que deverá visitá-lo no próximo ano.
Já passou da hora de haver uma renovação no quadro municipal da cidade, décadas de puro sucateamento por parte de uma só família na qual realizou um verdadeiro desmonte publico deixando o que já era precário ainda mais inutilizável, é triste e lamentável a forma como a politica vai ser feita no próximo leito, pois a busca pela ” cadeira ” poderá custar preços altos a aqueles com ideias e projetos que tragam resultados melhores a cidade.
Venho penhoradamente atravéz deste “Nosso Blog” oferecer uma doação devido a uma observação de um trabalhador na Praça do Codó, em que fez a observação acerca do Relógio da Praça em epígrafe; o Relógio só funcionou na inalguração.
Ofereço-me a doar os “elementos”, hoje pilhas, mesmo que sejam akalinas.
Já a fonte luminosa acho que não disponho de numerário pars tanto.
Boa tarde a todos.
Ate agora não recibi uma resposta da minha oferta doação; ” elemento”, hoje pilha ou bateria.
Li atentamente uma idéia de Tio colorau oferecida 0800 para a OPOSIÇÃO encontrar a melhor solução para 20220. Sairem de rua em rua, casa a casa pedindo para as pessoas que residem em Mossoró, transfiram seu título para nossa Mossoró criando a possibilidade do segundo turno, assim saberemos quem realmente o povo quer em 2020. Bola pra frente.
Rosalba ainda não conseguiu enxergar os traíras.