A polêmica sobre a escolha do homenageado com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em construção no bairro Belo Horizonte (Mossoró) ganha mais um elemento. Uma falha do ex-vereador Júnior Escóssia (DEM), não percebida pelo Palácio da Resistência, acabou prejudicando o saudoso médico Leodécio Fernandes Néo.
Toda polêmica surgiu depois que a Câmara aprovou o projeto de lei 136/2009, de autoria do vereador Ricardo de Dodoca (PDT), dando o nome do empresário Raimundo Benjamim Franco para a nova UPA. O texto, aprovado pelo Legislativo, acabou vetado pela prefeita "Fafá" Rosado (DEM), que argumentou já existir uma lei municipal em vigor, de autoria do ex-vereador Júnior Escóssia, dando o nome de Leodécio Néo para a UPA do Belo Horizonte.
O veto da prefeita foi derrubado pelo plenário da Câmara. Com isso, fica mantido o teor do projeto de lei de Ricardo de Dodoca e, consequentemente, a homenagem a Raimundo Benjamim.
Desde então foi criada uma polêmica, por causa da suposta "desomenagem" a Leodécio Neo. Há especulações de que o presidente da Câmara, vereador Claudionor dos Santos (PDT) teria feito entendimento com o Palácio da Resistência para não promulgar a lei.
Mas a divulgação dos documentos mostra que não há irregularidade.
A homenagem a Leodécio Neo foi oficializada com o projeto de lei 154/2007, de autoria do então vereador Júnior Escóssia. O texto dá o nome do médico para uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que seria construída pela Prefeitura de Mossoró no bairro Belo Horizonte (Zona Norte).
A transcrição integral do projeto de lei de Júnior Escóssia é a seguinte: (…) Art. 1º – Fica denominado de "Dr. Leodécio Fernandes Neo" a Unidade Básica de Saúde a ser construída no bairro Belo Horizonte, Município de Mossoró. Art. 2º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
O projeto foi aprovado por unanimidade na sessão realizada no dia 12/12/2007 e foi subscrita pelos vereadores Francisco José Júnior (PMN) e Arlene de Souza (DEM). O problema é que a Prefeitura de Mossoró não construiu a Unidade Básica de Saúde do bairro Belo Horizonte.
Na região a opção foi por uma Unidade de Pronto Atendimento, que na prática é um pequeno pronto-socorro. Como não houve nenhuma correção à lei de Júnior Escóssia, a homenagem a Leodécio Neo acabou não sendo aplicada, deixando a abertura para um novo projeto de lei dando nome à UPA.
Extraído do Blog de Julierme Torres AQUI.
Nota do Blog – No caso existe também uma mistura de má-fé com desconhecimento de causa, por setores da imprensa, que tentam jogar a opinião pública contra o vereador Ricardo de Dodoca, por ele não apoiar os candidatos do Palácio da Resistência à campanha deste ano.
Lamentável que isso ocorra. Mas infelizmente é comum. Quem não fecha os olhos à obediência cega aos donos do poder, é tratado como bicho silvestre, numa caçada desigual, desumana e por vezes sem um pingo de pudor.
Minha solidariedade ao vereador Ricardo de Dodoca. Ao mesmo tempo, apelo para que no devido tempo e na dimensão do seu valor, o grande Leodécio seja homenageado. Quanto ao Raimundo Benjamim, outro nome de valor moral que precisava ser lembrado. Parabéns.
Raimundo Bejamim e Leodécio Néo devem estar dando gargalhadas na eternidade.
Esse tipo de desrespeito,é próprio de políticos e pessoas despreparadas para o exercício de suas funções.Homi,vá cagar!