sábado - 19/02/2011 - 23:12h

Escolha de nomes à Segurança Pública têm influência familiar


Sem muito alarde, discretamente – como é seu estilo – o irmão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), Clóvis, o "Cocó", meteu sua própria colher na montagem de equipe de governo.

Aportou à mesa do delegado geral da Polícia Civil, Ronaldo Gomes, um nome de sua preferência à titularidade da Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Mossoró.

Aguarda que seu ungido seja nomeado com brevidade.

Nota do Blog – Sem querer, mas já me metendo, vai daqui uma perguntinha reconhecidamente cretina: e a promessa da própria governadora de tratar a área de segurança pública de forma técnica, vai ser convertida num arrumação de compadrio e opção familiar?

Essa mistura me faz lembrar um episódio da política nacional: "O crime da Rua Toneleros" 5 de agosto de 1954.

O jornalista Carlos Lacerda, crítico feroz do presidente Getúlio Vargas, sofreu atentado de pistolagem, em que morreu um de seus acompanhantes, o major Rubens Vaz.

A partir daí veio o fim do governo, com o suicídio de Vargas em 24 de agosto daquele ano. Seu segurança particular, Gregório Fortunato, foi preso sob acusação de articular a emboscada.

"Bejo", apelido de Benjamim Vargas (irmão do presidente), estaria por trás do complô, mas saiu do cerco apenas sob a acusação de "crime de favorecimento pessoal", segundo o inquérito feito à ocasião.

Polícia é polícia, político é político.

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Comentários

  1. Tales diz:

    ok, Carlos…mas e sobre o Ronaldo Gomes? É um bom nome? Porque se for, meu amigo, que mal tem?

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