sábado - 15/08/2009 - 10:54h

Espontânea ao governo mostra 70% sem candidato

A pesquisa Ibope para governador tem uma informação delicada, em meio a um amontoado de números. A sondagem na medotologia Espontânea revela que a enorme maioria do eleitor não sabe sequer quem são os pré-candidatos.

A pergunta Espontânea (aquela na qual o entrevistador não revela os nomes dos candidatos e deixa para que o eleitor lembre espontaneamente) a respeito das eleições para governador, indica resultados bem diferentes daqueles mostrados pelas respostas estimuladas (quando o entrevistador diz os nomes dos candidatos).

Nada menos do que 70% (brancos, nulos ou não sabe) dos entrevistados não citaram nenhum dos nomes atualmente na disputa. É um estrago grande.

O povo ainda não se ligou de vez na campanha eleitoral. É assunto bem pra depois.

É assim o processo de formação da opinião pública. Aqui e em Londres.

Gente, está aí o que há de mais importante na pesquisa a governador.

A sondagem Estimulada (AQUI) dá um retrato dentro de um universo muito reduzido e não espelha a compreensão geral do quadro. É quase nada. Porém é extremamente válida e serve ao estudo que fazemos. 

A Espontânea é como uma lente grande angular, abrindo nossa visão sobre um campo maior de informação.

O que significa 70% de pessoas alheias ao processo de pré-campanha ao governador, sem ter candidato algum?

Vou usar uma figura de linguagem, para tentar ser menos complexo ou cientificista no trato do tema.

Imagine uma multidão de 50 mil pessoas no Estádio Maracanã, portões abertos, para acompanharem um jogo entre dois times desconhecidos da multidão ou que tenha ouvido falar de forma superficial. 

Cada uma delas pode até nutrir alguma simpatia instantânea por um dos contendores, com base nas cores da camisa ou outro detalhe. Entretanto apenas 30% delas escolhem logo para quem torcer, nos primeiros minutos.

O restante, 70%, ou seja, 35.000 mil torcedores só com o jogo sendo jogado é que deverão se manifestar, torcer, se envolver ou simplesmente gritar gol em nome de sua preferência. É assim na campanha em si. Será assim adiante, nos próximos meses, com a redução dessa margem e as escolhas se desenhando. 

No momento, a maioria que Rosalba Ciarlini (DEM) apresenta sobre hipotéticos adversários é dentro do universo de 30% por cento de eleitores decididos. Não significa dizer que seja seu limite, o topo. Ela pode saltar muito mais à frente ou mesmo decair. Adiante saberemos.

O que Rosalba e os demais pré-candidatos têm pela frente é a ingente tarefa de ser visto para ser lembrado. Nesse contexto, a "gangorra" da vontade popular estará em movimento até o dia das eleições.

Saiba mais AQUI.

E veja adiante:

– Análise de disputa ao Senado:
– Atos secretos podem esconder mais problemas em Câmara de Mossoró;
– Escritor lança livro no Ceará;
– Porque hoje é Sêbado!; 
– Twitter potencializa acessos ao Blog.

E muito mais.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Everton Carlos da Costa Cardoso diz:

    Aqui no Brasil, os políticos são eleitos para fazer campanha para as próximas eleições. Minha gente, as próximas eleições serão em outubro. Outubro do próximo ano. Esse é o Brasil que conhecemos. Esse país jamais irá cumprir seu ideal.

  2. Marcos Antonio Neto diz:

    Muito boa sua análise, mas faltou algo primordial que é informar que o DEM precisa abrir mão de algo para poder conversar com os demais partidos. O DEM chega com uma candidata ao governo, que é Rosalba Ciarlini e com o candidato à reeleição que é o senador José Agripino. Qual grupo político que vai aceitar essa condição? E a prioridade do DEM é eleger Rosalba para o Governo ou reeleger José Agripino para o Senado? Qual a prioridade do próprio José Agripino? Analise isso.

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