O "Estado de Emergência" decretado pela prefeita mossoroense Fátima Rosado (DEM) cheira a outro embuste. O decreto foi assinado no sábado (2).
Esse instrumento legal é um estágio anterior ao "Estado de Calamidade Pública". Com ele em vigor, o governo pode promover algumas decisões sob a justificativa de urgência.
Simplificando: mais canal para se promover facilidades em meio a dificuldades. Certas licitações são dispensadas, "em nome das vítimas".
As fortes chuvas que desabrigam dezenas de famílias dão o respaldo ao decreto. Porém é bom o Ministério Público e a sociedade ficarem de olho na patota.
Ao mesmo tempo em que cria esse mecanismo, o governo municipal pressiona congressistas aliados para arranjar mais dinheiro para o festim, o "Mossoró Cidade Junina". Não é uma contradição?
Volto ao assunto com mais detalhes.
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